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Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 11 jun, 2018

Ah, o amor!


 

 

A guerra entre a razão e o coração pode parecer muito injusta. Ela normalmente acontece quando existe o medo da entrega, de se machucar. Considero injusta porque é uma batalha que parece sem fim, caso não haja trégua. Quando o coração bate mais forte, logo vêm as racionalizações. Por que é tão difícil deixar fluir?

Experiências anteriores frustrantes, receio de rejeição, de não ser correspondido e até a fantasia de estar sob o controle do outro, caso fique claro o desejo. Todos, sem exceção, querem amar e serem amados. Talvez seja essa a maior semelhança entre os seres humanos.  Nunca ouvi alguém dizer o contrário. Uma coisa é viver bem, mesmo não tendo parceiro (a), outra é falar que não quer ou nunca quis viver um grande amor.

Precisamos aprender que antes de desejar ser desejado temos é que gostar da gente. Ter o chamado amor próprio. Conhecer as virtudes, potenciais, limitações e chatices. Aprender a lidar com aquele lado não tão legal de si mesmo e a desenvolver a sua melhor metade. O amor deve vir para transbordar, não para preencher vazio, pois ninguém preenche vazio de ninguém. Esse talvez seja o grande erro, acreditar que o outro é parte, quando na verdade precisa ser complemento.

Se você achar que não merece determinada pessoa, fará de tudo, inconscientemente, para não merecer mesmo. O autoboicote é irritante quando percebido, e como é difícil percebê-lo!  Por outro lado, precisa ser flagrado para que exista a possibilidade das atitudes e dinâmicas serem entendidas e modificadas.

Ah, o amor!!! O tal do sentimento arrebatador, encantador…… faz pulsar, ver o mundo mais colorido. Permita-se vivê-lo! Nada mais propício para terminar esse texto que os trechos da música de Oswaldo Montenegro: “….porque metade de mim é o que penso, a outra metade um vulcão”…. “Que a minha loucura seja perdoada, pois metade de mim é amor e a outra metade também”.

Claudia Malfatti

Contato com a colunista: claumalfatti@hotmail.com




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