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Artigos • 19 mar, 2020

AS DUAS GUERRAS (Dirceu Pio)


“Sabe aquele hospital ? Uma enfermeira amiga da minha filha disse que estão morrendo pessoas contaminadas aos borbotões !”

“Sabe o meu prédio ? Há aqui pelo menos 10 pessoas contaminadas e o pessoal da Saúde está aqui, borrifando paredes e móveis com antissépticos !”

“O número de infectados no Brasil já é pelo menos cem vezes maior que o divulgado pelo governo, que esconde a realidade para não causar pânico !”

“Lá no norte da Itália milhares de idosos morrem sem extrema-unção e há filas de caixões nos cemitérios !”

DUAS GUERRAS

Já é evidente que temos pela frente, não uma, mas duas guerras – a primeira, real, causada por um vírus de alto poder de propagação, ainda não coberto por vacinas, e a outra, irreal, surreal, virtual, causada pela propagação de fake-news e seus congêneres. Ainda é cedo pra dizer qual das duas será mais devastadora!

Mas, afinal, por que isso acontece ? É por causa das redes sociais ?

Não, não é, apesar de elas, hoje, funcionarem como mola propulsora acessível a milhões de pessoas. Ao mesmo tempo que açulam as fake-news, elas são canais que transportam, em alta velocidade, o antídoto – a informação.

Já era assim no início dos anos 1980 quando o HIV começou a chegar ao Brasil e não havia nem sinal da internet no horizonte: se 30 por cento das previsões sinistras se confirmassem, metade da população do país – e do planeta – tinha sido dizimada.

Se prevalecessem os boatos, a epidemia do H1N1 teria matado dez vezes mais do que matou.

EXPLICAÇÃO ESTÁ NA BOLSA
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