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Artigos • 19 maio, 2020

Até quando vai a pandemia?


 

Em todos esses países, a pandemia de Covid-19 caminha para ter um ‘fim social’ antes de ter um ‘fim médico’. Sem que se encontre uma vacina, um remédio ou que o número de mortes caia naturalmente – fatores que poderiam levar à decretação do fim da epidemia do ponto de vista médico -, os países que já atravessaram o pico da doença vão aos poucos retornando à normalidade, mesmo que relativa. Como o vírus não dá nenhum sinal de que irá desaparecer, a alternativa é virar a página estabelecendo o ‘fim social’ da epidemia. Para dar esse passo, porém, é preciso em primeiro lugar vencer a fase aguda da propagação. Ou seja, uma queda expressiva no número de novas infecções e de mortes por Covid-19. Nos países em que as estatísticas mostram que a situação parece fora de controle, como o Brasil, a virada parece distante.

As lições dos outros países tendem a ser bastante úteis para quem, como nós, está no meio do caminho. Uma delas é crucial: será preciso aprender a lidar com a ameaça do vírus por muito tempo. As pessoas terão de se adaptar a um ‘novo normal’. Assim como nossos antepassados aprenderam no século 19 que lavar as mãos ajudava a evitar doenças, talvez o uso de máscaras passe a ser uma prática necessária para algumas circunstâncias. ‘A máscara se tornará uma peça do nosso vestuário e poderemos ter até marcas de roupas produzindo seus modelos’, diz o infectologista José David Urbaez, da Sociedade Brasileira de Infectologia. ‘Nossos netos provavelmente vão se surpreender quando descobrirem que nós cumprimentávamos os outros com apertos de mão’…

Trecho de reportagem de Duda Teixeira, na revista digital Crusoé:




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