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Artigos • 06 out, 2018

FreiVenildo Trevisan: “Amor e fidelidade


Então Deus disse:”Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. E Deus criou o homem à sua imagem. À imagem de Deus o criou. E os criou homem e mulher. Por isso o homem deixará  seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois se tornarão uma só carne. E o que Deus uniu ninguém separe” (Gen,1 e 2).

Essa atitude de Deus deu origem à família humana. E para sua organização e sobrevivência desde sua origem se fizeram necessárias duas exigências: o amor e a fidelidade. E constituem as duas forças para garantir a convivência e a segurança em seus projetos de vida. Sem elas não seria possível levar a bom termo os sonhos e as esperanças que perpassam a mente, tanto do homem quanto da mulher.

O amor e a fidelidade se fazem necessidade,não apenas na organização familiar, bem como em qualquer outra organização. Seja quem for, antes de tomar uma decisão, precisará demonstrar amor sincero por aquilo que se propõe assumir ou escolher. E será necessário o compromisso de fidelidade ao que escolheu ou assumiu. Tudo seja na seriedade e na personalidade. Caso contrário, o fracasso será fatal.

Muitos casamentos jamais foram casamentos. Muitas escolhas jamais foram escolhas. Muitas eleições jamais foram eleições. Interesses particulares motivaram aparentes compromissos e emocionantes juramentos que, com o passar do tempo, resultaram em traições e infidelidades. Essas atitudes tiveram, e ainda têm, como conseqüência o rompimento desses compromissos e desses juramentos.

Não conseguiram levar adiante e apelaram para o divorcio e o rompimento. Surgiram situações deprimentes de troca de acusações, de desrespeito com os filhos ou colegas, e a destruição de tantos sonhos e de tantas emoções. Triste realidade que deixa cicatrizes profundas nos corações e nas mentes de tantos homens e tantas mulheres.

Infelizmente constatamos uma enorme lacuna na escolha de um parceiro ou de uma parceira. Somos carentes de uma escola que motive o estudo profundo das exigências do amor e da fidelidade. O casamento não é uma aventura. O casamento não é apenas sonho, não é realização pessoal, não é satisfação dos instintos e dos projetos pessoais.

O casamento é decisão de fazer a felicidade de uma família. E isso tem um custo muito alto. O juramento perante a lei dos homens e da lei de Deus é um ato que compromete o ser da pessoa e não da imagem que faz dela. Muitos permanecem apenas na imagem. E quando acontecer algum atrito, ou algum desentendimento mais sério, logo desabafa: “Nunca imaginei que pudesse acontecer isso”. Demonstra claro que não casou com a pessoa, mas com a imagem que construiu. Possivelmente não conheça a pessoa. Se a conhecesse perdoaria e recomeçaria.

Mas existem homens e mulheres que se amam de verdade e são heroicamente fieis ao compromisso assumido. São conscientes de suas limitações. Sabem fazer do carinho a expressão de um coração que ama. Fazem dos gestos maneiras nobres de engrandecer sua união e comunhão entre si e com Deus. São pessoas felizes que fazem famílias felizes.

Fonte – Correio do Estado




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