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Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 31 jul, 2020

Lição e aprendizado que devem ficar


Ainda não é possível saber quando será o fim da Pandemia gerada pelo
Covid-19 – pois, em países da Europa onde já se comemoravam o seu fim,
o temível Corona-Vírus deu sinais de que ele deu apenas uma trégua, o
mesmo ocorreu no Japão e na Austrália. Nos estados Unidos, quando a
população recomeçou a volta às ruas, a Pandemia voltou com muita força
deixando atônitos, governantes e autoridades da saúde pública.

A OMS (Organização Mundial de Saúde), ligada a ONU (Organização das
Nações Unidas), jamais havia enfrentado um problema dessa envergadura
ao ponto de ser contestada em relação a capacidade técnica do seu gestor
na administração do órgão, em função do elevado índice de letalidade
com que o Corona-Vírus se apresentou desde seu início na China. Ainda
não foi possível determinar a sua origem, apesar do empenho dos pesqui-
sadores e cientistas.

Trata-se de um fenômeno desconhecido que de tempos em tempos assus-
ta a humanidade pela letalidade, aliada ao aumento populacional do Pla
–neta Terra, e pela surpresa com que ataca, e lógico, a falta de uma vacina
capaz de combatê-lo com eficiência, o resultado é o que estamos assistin-
do diariamente pelos noticiários, qual seja, o aumento de mortes e infec-
tados em todos os continentes.

No Brasil não é diferente, pois, como a maioria dos países do mundo, não
contamos com uma tecnologia capaz de desenvolver a curtíssimo prazo, a
vacina que poderia imunizar toda a população, e ficamos na dependência
das grandes potências que investem bilhões de dólares no desenvolvimen-
to e pesquisas que levem a um antídoto que possa reduzir o impacto que
causa na economia do país, e na vida da população.

A saúde e a vida é o maior patrimônio do ser humano, e por isso, nossos
gestores ligados diretamente a população, ou seja, os prefeitos de todos
os municípios, independentemente do seu porte econômico e populacio-
nal, devem voltar suas atenções às Secretarias de Saúde, no tocante as
manutenções de seus equipamentos, desde os mais simples, como uma
maca por exemplo, ou um aparelho de raio-x ou ainda respiradores que

necessitam de reparos, que não deixem para amanhã, pois, isso pode
representar a vida de um ser humano.

Entretanto, a Pandemia deixou exposta o que há de pior nos gestores
públicos, qual seja, a ganância pelo dinheiro, é a corrupção existente no
DNA dos inescropulosos e insensíveis que se aproveitam de um momento
de desgraça e sofrimento de um povo, para desviar recursos públicos que
foram destinados para salvar vidas. À esses crápulas, a lei com todo o
rigor, para que sirva de lição a outros aventureiros.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista




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