O antagonismo ideológico existente entre as grandes potências do planeta, de tempos
em tempos provoca preocupação em relação a segurança de seus habitantes, tudo por
conta do poderio bélico que países detentores de uma economia muito forte e de uma
consistência em seus parques industriais, que lhes permitem o desenvolvimento de
armas com elevada capacidade de letalidade. Porém, o que mais preocupa, são países
considerados satélites dessas potências, protegidos e financiados com o objetivo cada
vez mais explícito de atitudes beligerantes.

O continente europeu vive em constante estado de alerta em função de frequentes
ataques terroristas, cujos autores, indivíduos dominados pelo fanatismo, que põem
fim a própria vida, vitimando milhares de pessoas inocentes, em nome de Ala, que
talvez não tenham sequer a capacidade de entender tal divindade, agindo por puro
instinto, pois, são despidos de uma visão ideológica que lhes possam ao menos dizer
que almejam o poder, até porque a total falta de conhecimento sobre a condução do
grupo social ao qual pertencem, certamente seria um desastre.

As lutas armadas entre diferentes povos, sempre existiram, desde os tempos
primordiais, quer por motivos ideológicos, econômicos ou territoriais, porém, o que
impressiona, são as atitudes das lideranças, a falta de equilíbrio que lhes são peculiares
e que levam seus países e seus povos à desgraça. Curiosamente, a 1ª Grande Guerra
foi deflagrada em 1914, quando Francisco Fernando da Áustria, sobrinho e herdeiro de
Francisco Jose I Imperador da Austria, foi assassinado por um Sérvio em Saravejo, cujo
conflito durou por quatro anos, com um número impressionante de mortos, loucos,
desaparecidos e mutilados, sendo considerada a maior das Guerras.

O Estadismo deve prevalecer em todos os tipos de conflitos, os países devem limitar os
poderes de mandatários com características ditatoriais, que possa levar um país, e seu
povo, a um conflitos plenamente evitáveis. Jamais poderemos esquecer as consequên-
cias da 2ª Grande Guerra, onde a Alemanha e Japão através de suas lideranças,
protagonizaram uma luta feroz, com milhares de vidas sacrificadas. Tivemos em nosso
continente, o Ditador Solano Lopez, um lunático que sonhava ser um Napoleão, e que
decidiu invadir o Brasil; bem mais recente, tivemos os ditadores militares da Argenti-
na que decidiram invadir as Ilhas Malvinas, sofrendo uma humilhante derrota com
milhares de jovens mortos em combate por suas irresponsabilidades.

Entretanto, o perigo segue rondando a humanidade, pois, países como a Coréia do
Norte, o Irã, o Iraque, a Turquia, onde estão abrigados os fanáticos suicidas, podem
sim, provocar a eclosão de uma guerra mundial, de consequências imprevisíveis, as
cidades de Hiroshima e Nagazaki no Japão guardam a terrível lembrança de um ataque
nuclear, isso, em 1945. Imaginem o potencial atômico existente no Planeta, setenta

anos após o fim da guerra. Se existe algo que deve ser considerado sagrado por um
governante, é o seu povo, principalmente, as nossas crianças, futuro da humanidade.
Estados Unidos e China vem tramando uma guerra fiscal de bastidores, e de olho nos
resultados, estão a Rússia, a India, o Paquistão, O Irã etc…países detentores de
arsenais atômicos, acrescidos de seus respectivos satélites. Jamais poderemos olvidar
do ataque de 11 de setembro de 2011 nos Estados Unidos, perpetrado por fanáticos
que vitimaram mais de três mil almas. Ataques a navios petroleiros já vem ocorrendo,
toda a diplomacia deve ser utilizada, pois, o perigo é real. Deus salve o nosso Planeta.

Benedito Rodrigues da Costa – economista