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Artigos • 25 nov, 2018

PT no banco dos réus (Artigo)


Ricardo Noblat

Até aqui podia-se dizer que petistas coroados, individualmente ou em pequenos grupos, sentaram no banco dos réus junto com nomes de outros partidos e empresários, e que quase todos acabaram condenados por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula é um exemplo.

Doravante se dirá que pela primeira vez o PT é que sentará no banco dos réus. Um juiz de Brasília aceitou denúncia contra as principais estrelas do partido e pôs o PT no centro do maior esquema de corrupção da história do país que resultou no saque à Petrobras.

Segundo a denúncia, um suborno no valor total de 1,5 bilhão de reais foi pago a Lula, Dilma, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e tem mais.

São citados também Edinho Silva, ex-secretário da Comunicação Social de Dilma, e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido, esse preso, condenado e cumprindo pena em Curitiba. Todos, naturalmente, juraram ser inocentes.

A reação de Dilma foi a mais cautelosa de todas. Em nota, ela disse que a decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília torná-la ré por supostamente integrar uma organização criminosa “está baseada numa tentativa clara de criminalização da política e do PT”.

Dilma não seria Dilma se tivesse perdido a oportunidade para dizer uma grossa besteira. Pois ela afirmou que o “processo aberto deslegitima a soberania do voto popular ao tornar o exercício da presidência da República uma atividade criminosa.”

Ora, ora, ora. O que pode tornar o exercício da presidência da República uma “atividade criminosa” é o seu titular roubar e deixar que roubem. Ele não foi eleito para tal. Não se pode culpar o eleitor por isso. De resto, presidente da República também está sujeito à lei.




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