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Artigos • 06 nov, 2019

A República do Major Parsifal (artigo)


Vem aí profundas alterações constitucionais.

Alguns juristas dizem que são mutações constitucionais.

Mutações são alterações na Constituição, sem que nos apercebamos.

Um exemplo, fácil de entender, é do parente que vem passar apenas um final de
semana em sua casa e acaba ficando por uma década.

O major Parsifal comanda o processo desta nova Constituinte, ele é um homem de
grande sapiência e de alto valor.

Parsifal entende que a vontade do povo está plenamente de acordo, basta
consultarmos as redes sociais.

O major é casado com a distinta Filó.
Eles creem na refundação da República, parecida com aquela que Deodoro implantou
após a monarquia.

Aliás pensam em varrer as inverdades que foram contadas pelos livros de história
sobre alguns amiguinhos do “Fal”, como é chamado carinhosamente por seus filhos, que são a
cara do pai, esculpidos e encarnados.

Neste momento, sua esposa Filó está em Miami fazendo comprinhas de Natal, mas já
recebeu um “zapzap” avisando-a das novidades.
Filó nasceu num pequeno município que poderá s

er extinto, mas seguirá em frente, se acostumará com a nova cidade que até pode mudar de nome para Filó City.
O “Fal” está preocupado com as reações populares, mas nada que um velho e bom AI
5 não resolva. Depois é claro, algumas manifestações nas redes sociais e estará tudo resolvido.

Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal, que o ex-ministro Sepúlveda Pertence
chama de onze ilhas isoladas, aguarda o recesso do fim de ano para as merecidas férias.

O povo se manifestar é apenas um detalhe, a previdência que o diga, mais de 75
milhões de afetados e ninguém foi consultado e nem será.

Os bancos homenageiam Parsifal neste Natal.

O Futebol, os feriados do fim de ano e o Carnaval resolverão isto tudo.

Claudio Henrique de Castro – (jurista em Curitiba)




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