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Artigos • 26 nov, 2018

A única certeza que temos… (Artigo)


A única certeza do ser humano é a morte. Todos caminham para o mesmo destino, mas a trajetória até lá faz a grande diferença. Existe uma tendência em negá-la. Como não é vista com naturalidade para a maioria, “melhor” fingir que só acontece com o vizinho. Talvez se fosse diferente, se as pessoas conseguissem compreender que o tempo urge, repensariam algumas escolhas para viver mais plenamente.

Quantas e quantas vidas são reformuladas depois que se descobre, por exemplo, uma doença? Sim, são nos intensos impactos onde surgem as principais mudanças. Será preciso chegar ao limite? Às vezes sim. Freud disse: “quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança a pessoa muda”. O tal medo avassalador de alterar o roteiro. É preciso muita força de vontade e coragem para ouvir e confiar na voz interior.

Vamos pensar na existência como sendo um livro. Ele começa a ser escrito no nascimento. Nessa fase, alguém ajuda a escrever a nossa história. Depois, fica única e exclusivamente por nossa conta. Claro, quando você assume o script trará junto os reflexos da escrita anterior. Impossível apagar o que leu (viveu) e não gostou, mas é possível seguir escrevendo de forma a alterar a rota, afinal, esse livro só será finalizado com a morte.

Pense nisso. Se doer ou estiver ruim, for tedioso, faltar completude, faça movimentos de mudança. Novamente reforço aqui à importância dos psicólogos para ajudar nesse processo penoso, mas incrivelmente libertador. Tenha iniciativa de olhar para o que não lhe faz feliz. Preencha as páginas da sua vida de maneira a se orgulhar. Lembre-se: você é o autor. Aprenda com as batalhas, sendo nas derrotas ou vitórias. Lute contra o comodismo, ele mata em vida.

Claudia Malfatti 

Contato com a colunista: claumalfatti@hotmail.com




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