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Artigos • 29 maio, 2020

A vaidade e o Direito


Há os delinquentes de rua e os de colarinho branco.

Como eles são e onde vivem?

Nas grandes fraudes temos o delinquente graúdo. Se for homem, usa sapatos de verniz, impecavelmente engraxados. Se mulher, usa colar de pérolas e um vestido de cor única.

Os de rua não têm vocabulário chique, falam palavrões a cada duas frases, seus cabelos são despenteados, com um certo ar desleixado, como as roupas. Isso são preconceitos sobre delinquentes.

Sabemos que não é bem assim.

Ambos roubariam os seiscentos reais do auxílio governamental e sairiam felizes do banco, contando as seis notas de cem ou as doze notas de cinquenta.

São vaidosos e, no fundo, acreditam que são nobres.

A vaidade que possuem é o desejo de se diferenciar dos outros, pois não suportam a igualdade.

A vileza e a vaidade são nomes diferentes, mas não fazem diferentes os homens.

Por mais que a vaidade finja, invente e dissimule, tudo são imagens supostas e fingidas, tudo são sonhos de homens acordados (Mathias Aires).

Eis o mistério: não sabemos onde eles habitam.

Temos uma pista: eles zombam da Constituição, da ciência e das instituições.

Atualmente, a zombaria de alguns graúdos é não considerar as medidas sanitárias urgentes que devem ser tomadas em prol da população. (Claudio H. de Castro)

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