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Campo Grande • 22 set, 2018

Nelsinho defende Caravana da Saúde


Nesta sexta-feira (21), em entrevista para o programa Tribuna Livre, da Capital FM, de Campo Grande, o candidato ao Senado, Nelsinho Trad –  médico especialista em Urologia, como profissão –,  foi questionado sobre como pretende se posicionar, como senador, em relação às ações do Governo do Estado no Estado de Mato Grosso do Sul na área da Saúde, como a descentralização e regionalização do atendimento e o programa Caravana da Saúde.

‘Todo investimento em Saúde ainda é pouco’

“Primeiro ponto: todo recurso que vem para a saúde ainda é pouco! Saúde é muito caro, ainda mais com o avanço da tecnologia. E hoje o paciente tem informação cada vez mais informação. Ele chega ao consultório, mesmo na rede pública, com uma impressão da internet do “doutor Google”, com os sintomas que tem, os exames que ele tem que fazer e informações sobre a  mais alta tecnologia que tem que ser empregada no tratamento. E fala assim: a Saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Ou seja, nós temos que promover algum instrumento para gerar mais financiamento para a Saúde”, propôs.

Descentralização e regionalização da Saúde

“Ponto número 2: Descentralizar a saúde, a regionalização. Vamos identificar polos que possam resolver os problemas das pessoas nos diferentes recantos do estado, para evitar a superlotação dos grandes centros. Para manter em funcionamento todo o sistema da rede básica. E prevenção, que é fundamental. Instituir o programa preventivo do câncer de próstata e de outras doenças”, pontuou o candidato.

Alcance da Caravana da Saúde

E continuou: “Eu pedi uma coisa pro Reinaldo Azambuja, candidato que eu apoio para a reeleição: ‘Deixa a minha cadeira reservada na próxima Caravana da Saúde, que eu vou vir atender como urologista, mesmo como senador’. Chegamos onde jamais se imaginaria que poderíamos chegar”, comemorou. “Na Caravana da Saúde Indígena, por exemplo: a gente pega o carro e sair por estrada de chão. Miranda, Amambaí. Eu atendi um índio que – acredite – estava há três anos com uma sonda e que já tinha uma lesão genital”, lembrou.

‘Só quem participa da Caravana da Saúde para falar’

Nelsinho fez questão de destacar o trabalho dos agentes de saúde: “Como urologista, eu preciso fazer exames de toque retal” (para a prevenção e diagnóstico de câncer de próstata). “Imagine essa situação com um cacique? Mas ele fez o exame, porque já sabia que tinha que fazer.  Então, só quem participa da Caravana da Saúde pra falar. A gente não atende na cidade, a gente entra dentro da aldeia para atender os pacientes”, destacou.

‘Só um governo com sensibilidade pra fazer isso’

“Entramos em locais que só um governo com sensibilidade poderia chegar. É lógico que tem oposição, que os críticos vão falar, mas mais de 70 mil pessoas foram operadas! Mais de 70 mil pessoas saíram da fila, foram atendidas. A gente arregaçou as mangas e entrou em lugares em que jamais se imaginaria que a Saúde poderia chegar. E não é só a Saúde que chegou lá: o Tribunal de Justiça é um parceiro da Caravana da Saúde. Avalizou, endossou a Caravana da Saúde. Então, quem está errado nesta história? Nós que estamos fazendo, ou quem só critica?”, concluiu.




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