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Política

Política • 01 abr, 2020

Com 55% de aprovação, Mandetta ganha destaque



Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem ganhado destaque nacional entre a população. Segundo pesquisa do DataFolha, 55% dos entrevistados aprovam o trabalho da pasta. O futuro político de Mandetta, filiado ao DEM de Mato Grosso do Sul, também ganha força e seu nome chega a ser cotado para disputa eleitoral em 2022, podendo concorrer à Presidência.

Conforme noticiado na imprensa nacional, o protagonismo do ministro não tem agradado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Seguindo orientações técnicas, Mandetta continua recomendando o isolamento social, enquanto Bolsonaro cita a pandemia como “gripezinha” e “resfriadinho”.

A postura do ministro com relação às atitudes de Bolsonaro vem sendo elogiada pelos correligionários. O presidente o DEM-MS e vice-governador do Estado, Murilo Zauith, destacou que a atuação de Mandetta o coloca na linha de frente do governo federal.

“Ele nacionalizou o nome dele pela sua competência e seu preparo. Está conseguindo administrar esse surto. Penso que ele se colocou no mesmo patamar que os ministros de ponta do governo federal, junto de Tereza Cristina, Tarcísio de Freitas, Paulo Guedes e Sergio Moro”, destacou, ao citar os responsáveis pelas pastas de Agricultura, Infraestrutura, Economia e Segurança, respectivamente.

Questionado sobre a possibilidade de Mandetta ser o nome do partido em 2022 para concorrer à Presidência da República, Zauith ressaltou que, nacionalmente, a sigla tem nomes de destaque e será preciso um consenso.

“O DEM é um partido que tem algumas pessoas em lideranças importantes, tem Rodrigo Maia na Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre no Senado Federal, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e a ministra Tereza Cristina. Eles são alguns expoentes do partido que hoje têm grande representatividade. Neste momento, eles são fiéis ao DEM”.

Zauith ressaltou que os cargos são importantes para os partidos e para os estados que os ministros representam, mas que a força da agremiação vem dos votos. “O partido tem deputada federal eleita por MS e que  hoje ocupa o cargo de ministra. Temos dois deputados estaduais e vice-governador que são do DEM. Esse grupo que cria o corpo o do partido, isso que forma. O cargo é convite pessoal do presidente, não é o partido”.

Questionado sobre a possibilidade de Mandetta concorrer em 2022, Zauith ressaltou que ainda é cedo para falar sobre eleições, mas que, se for da vontade do ministro, vai apoiá-lo. “Largo tudo e vou puxar bandeira para ele”.

A pesquisa do Datafolha ouviu 1.558 pessoas, de 18 a 20 de março. Realizado por telefone, para evitar contato com o público, o levantamento tem margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Correio do Estado




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