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Política • 16 ago, 2019

Delcídio se filia ao PTB como aposta ao Governo


 

O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) ganhou um novo filiado nesta semana, Delcídio do Amaral. O ex-senador engrossou as fileiras da legenda como aposta do presidente do Diretório Nacional, Roberto Jefferson, para ampliar representatividade em Mato Grosso do Sul.

Dirigente do partido no Estado, o deputado estadual Neno Razuk participou do ato de filiação e também foi mencionado como quadro importante nas próximas disputas eleitorais.

“Delcídio do Amaral é uma peça importante na construção e no fortalecimento do nosso projeto político-partidário, pois é um homem determinado, experiente, preparado, que agrega e constrói. Ao lado do deputado estadual Neno Razuk e dos nossos companheiros de Mato Grosso do Sul, Delcídio nos ajudará a tornar o PTB mais evidente, elevando e fortalecendo a nossa flâmula naquele Estado e mais ainda em todo o país”, afirmou Roberto Jefferson, conforme revelado pelo site do partido.

Natural de Corumbá, antes de chegar ao Senado Federal Delcídio foi ministro de Minas e Energia no governo Itamar Franco (entre 1994 e 1995), diretor da Petrobras sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso, de 1999 a 2001, e secretário de Infraestrutura e Habitação de Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT (1999-2007).

Eleito senador pela primeira vez em 2002, com 496.718 votos, Delcídio conquistou a reeleição em 2010 ao ser votado por 826.848 eleitores e chegou a ser líder do governo no Senado Federal e no Congresso Nacional no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), até ser preso em 25 de novembro de 2015 numa das fases da Operação Lava Jato.

No ano seguinte, já sem o mandato, cassado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Delcídio se desfiliou do PT, partido pelo qual também disputou o Governo de Mato Grosso do Sul em 2014, ocasião em obteve 598.461 votos e perdeu para Reinaldo Azambuja (PSDB), votado por 741.516 eleitores.

Absolvido pela Justiça Federal em 2018 e com os direitos políticos restituídos, tentou voltar ao Senado nas eleições de 2018 pelo PTC (Partido Trabalhista Cristão), mas não foi eleito, com 109.927 votos.




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