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Política • 01 dez, 2021

Dezembro Vermelho: Luta contra a AIDS não pode parar


O Dia Mundial da Luta Contra a AIDS, comemorado, anualmente, em 1º de dezembro, é uma oportunidade para que as pessoas em todo o mundo se unam na luta contra o HIV, mostrem apoio a quem vive com AIDS e se lembrem daqueles que morreram da doença. Neste ano, a partir da Lei 5.684/2021, Mato Grosso do Sul passou a ter no Calendário Oficial de Eventos a Campanha Dezembro Vermelho, em prol da luta, conscientização e prevenção contra o HIV e a AIDS.

Autor da Lei, o 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Zé Teixeira (DEM), destacou um alerta feito pelas Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). “As lideranças mundiais necessitam abordar as desigualdades, caso contrário, o mundo poderá enfrentar 7,7 milhões de mortes relacionadas à AIDS nos próximos 10 anos”, disse.

Conforme a organização, o progresso contra a pandemia de AIDS estagnou à medida que a crise da Covid-19 se intensificou. “O que não pode acontecer é escolher entre acabar com a pandemia de AIDS e outra qualquer pandemia que ocorrer. O único caminho bem-sucedido é se preparar para qualquer pandemia. Infelizmente, o novo coronavírus está minando a resposta à AIDS em muitos lugares. Os testes diminuíram, assim como o início do tratamento e os serviços de prevenção”, afirmou Zé Teixeira.

Desde 1981, o HIV infectou aproximadamente 76 milhões de pessoas, ceifou a vida de 33 milhões e ainda infecta 1,7 milhão a cada ano e mata cerca de 690 mil em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS, de 2007 até junho de 2020 foram notificados 342.459 novas infecções pelo vírus no Brasil, sendo 69,4% em homens e 30,6% em mulheres.

Mato Grosso do Sul possui a 7ª maior taxa de detecção de casos do País, com 24,2 casos por 100.000 habitantes. O índice nacional é de 17,8 ocorrência por 100.000 habitantes. Conforme o Governo do Estado, a posição é resultado da distribuição dos testes de diagnóstico para os municípios. Somente em 2020, a Secretaria de Estado de Saúde distribuiu 77 mil testes.

O Sistema Único de Saúde (SUS), desde 1990, distribui gratuitamente medicamentos antirretrovirais, que impedem a multiplicação do HIV no organismo e evitam o enfraquecimento do sistema imunológico.

Também oferece preservativos masculinos e femininos, realiza ações de prevenção e tratamento de outras infecções sexuais transmissíveis e disponibiliza exames laboratoriais e testes preventivos, que podem ser realizados anonimamente e detectam anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.

 
Gustavo Nunes – jornalista  –       
   (67) 9300-1881



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