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Política

Política • 15 ago, 2019

Economia também exige liberdade (artigo)


Alfredo Stoeesner; Augusto Pinochet; Jorge Rafael Videla, Roberto Eduardo Viola e Leopoldo Fortunato Galtieri; Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo – todos militares de alta patente; todos ex-presidentes de seus respectivos países; todos mortos….

Para grande parte dos civis, são nomes que lembram monstros, torturadores, ditadores sanguinários, no mínimo censores, inimigos da cultura e agentes do atraso.

Para a grande maioria dos militares, são nomes que lembram patriotismo, firmeza e determinação para evitar que o continente latino-americano mergulhasse profunda e vigorosamente nas trevas da ditadura do proletariado, das quais, como aconteceu com Cuba, talvez não conseguisse sair até os dias de hoje.

Intolerância

Essa é a grande barreira que separa o presidente Jair Messias Bolsonaro de seus opositores. Trata-se, portanto, de um obstáculo rígido, inflexível e intransponível…

Entre os que se encontram de um lado e de outro não haverá convivência ! Será – do começo ao fim – uma relação de grande intolerância, especialmente do lado derrotado nas históricas eleições de 2018…

Será impossível mesmo olhar para esses processos que nos últimos 40 anos sacudiram a América Latina com os olhos dos militares ?

É uma questão de foro íntimo…Eu nunca serei tolerante com a ignomínia seja lá quem a tenha praticado…Nestes últimos anos, reduzi um bocado a imensa dose de culpa que sempre atribuí aos militares percebendo que essa esquerda que aí está é capaz de cometer ignomínias ainda maiores…

Comissão da “Verdade”

Ainda esses dias fui ver de perto o “santuário esquerdófilo”, chamado Comissão Nacional da Verdade: saí da pesquisa com ânsia de vômito… a pretexto de levantar a verdade na repressão durante o regime militar, ela só fez sustentar o que deve ser chamado de “farra das indenizações” concedidas a “vítimas da ditadura” (procurar no Google por “Acertos do Capitão – Re-União”).

Atravessei o regime militar sem nunca haver pensado em sair do Brasil…se essa esquerda dominada por gente do calibre de Zé Dirceu, Dilma Rousseff, Maria do Rosário, Glesi Hoffmann, Paulo Pimenta, etc, etc, etc, tivesse vencido a batalha contra os militares, é bem provável que nem eu e nem minha família continuaríamos aqui…Conviver com essa gente na democracia já é indigesto, imagine num regime opressivo com todos eles no comando…

Aqui no Brasil e na Argentina, a esquerda desafiou os militares e no Chile, depois de tomar o poder pela via democrática, fez, em três anos, tanta bobagem na economia que só mesmo uma intervenção militar do tipo ampla, geral e irrestrita para repor o país no bom caminho…

Depois de tudo, sobraram nos três países duas grandes lições – definitivamente, o socialismo, a ditadura do proletariado e todas as suas versões, mais ou menos radicais, não representam uma solução para o desenvolvimento dos povos; e a ditadura, seja de esquerda ou de direita, não traz desenvolvimento e progresso, pois, antes de tudo, estes precisam de liberdade para se estabelecer com vigor… Continue lendo 

(Por Dirceu Pio)



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