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Política • 16 nov, 2020

Eleições indicam polarização menor e deixam DEM e PSol fortalecidos


PSOL cresce e já é o 3º partido preferido dos brasileiros para as eleições  de domingoOs resultados do primeiro turno das eleições municipais revelam que o cenário político sofreu alterações profundas desde o pleito de 2018. O clima de radicalismo, que predominou há dois anos, deu espaço para partidos que transitam entre os extremos de esquerda e direita, que travaram uma quebra de braço pelos eleitores.

Se candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro patinaram nos votos e tiveram desempenho fraco nas urnas, postulantes do PT também registraram derrocada nas capitais. Por ironia, as legendas do Centrão, grupo mais fisiológico da política, ganharam a maioria das prefeituras, com destaque para PSD, PP e PL. Em São Paulo, o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), e o candidato do PSol, Guilherme Boulos, enfrentam-se no segundo turno, marcado para o dia 29. Celso Russomanno (Republicanos), que recebeu apoio do chefe do Executivo, e o petista Jilmar Tatto tiveram baixo desempenho.

Apesar de representarem a visão de cidadãos em colégios eleitorais dissociados e regionais, as eleições deste ano têm em comum a ascensão dos partidos que, tradicionalmente, ocuparam pouco espaço na política. O PSol e o DEM são os grandes ascendentes na votação, seja porque levaram candidatos para o segundo turno, seja porque conseguiram emplacar prefeitos em cidades importantes logo na primeira fase da disputa. Em Salvador, o candidato do Democratas, Bruno Reis, foi eleito em primeiro turno. Em Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PSD, saiu vitorioso. No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos) garantiram-se no segundo turno.

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