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Política • 20 fev, 2019

Longen garante lisura nas licitações com empresas investigadas pela PF


A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão de documentos no Edifício Casa da Indústria, sede da Federação

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (19/02), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (19/02), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, esclareceu que a instituição foi alvo da “Operação Fantoche”, desencadeada pela Polícia Federal e que resultou no cumprimento de mandado de busca e apreensão de documentos no prédio sede da Federação.

Ele explicou que esses documentos são relativos a 11 projetos realizados entre 2010 e 2014 pelas empresas Instituto Origami, IMDC (Instituto Mineiro de Desenvolvimento) e IPCB (Instituto de Produção Cultural Brasileira) – Cine Sesi (4 projetos), Na Ponta da Língua (2 projetos), Festival Internacional de Teatro de Objetivos (2 projetos), Fábrica Verde (1 projeto), Em Nome das Cidades (1 projeto) e Arte no Canteiro (1 projeto).

Segundo Sérgio Longen, toda a documentação relacionada com os projetos foi entregue aos agentes da PF e não há nada a esconder, já que todos os projetos foram auditados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria Geral da União). “Sempre temos um controle muito sério sobre as nossas licitações”, garantiu, informando que 100% dos recursos utilizados nos 11 projetos são oriundos do Departamento Nacional.

O presidente da Fiems Sérgio Longen
O presidente da Fiems, Sérgio Longen

A respeito da informação de que agentes da PF visitaram o seu antigo imóvel, que fica no Edifício Manoel de Barros, próximo ao Parque das Nações Indígenas, o presidente da Fiems informou que não mora lá há mais de dois anos. “Não sei o que a Polícia foi fazer lá, já que o apartamento pertence a minha ex-esposa e está locado para outras pessoas”’, justificou.

Para concluir, ele reconheceu que a operação incomodou. “Não dá para dizer que não, pois receber a Polícia Federal não é normal, mas estou à disposição da Justiça para prestar qualquer tipo de esclarecimento”, finalizou, completando que esses projetos beneficiaram mais de 60 cidades do Estado e quase 300 mil pessoas.




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