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Política • 25 ago, 2020

Mandetta conta os bastidores do Ministério em livro



Ex-ministro da Saúde lança nesta terça-feira (25) livro – que já está em pré-venda desde semana passada – em que vai contar como foi o combate a covid-19

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lança em 25 de setembro o livro “Um paciente chamado Brasil”, que já está em pré-venda na Amazon e promete revelar detalhes da luta para conter a covid-19 no Brasil enquanto o ex-deputado federal sul-mato-grossense e ex-secretário de Saúde de Campo Grande esteve à frente da pasta federal de Saúde.

“Em um relato franco, ele aborda todas as questões que teve de enfrentar nesse período. Um livro para todos que queiram saber mais sobre os meandros da atual política brasileira”, frisa a resenha do livro disponibilizada pela editora Objetiva.

Segundo o ranking de vendas do site Amazon, o livro ainda em pré-venda já é o primeiro mais vendido na categoria Biografias Políticas. Já em toda plataforma, ele é o 787º mais vendido, sendo o 101º dentro da categoria Saúde e Família.

“Sua defesa dos protocolos científicos no combate à pandemia e a transparência na comunicação com a sociedade acabaram desencadeando uma crise no governo federal”, elenca a resenha, que completa ao dizer que Mandetta vai relatar a rotina semana a semana à frente do ministério durante os cem dias que geriu a posta em 2020.

Mandetta é ortopedista e filiado ao DEM. Ele ganhou notoriedade nacional por se posicionar a favor do isolamento social e contra o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, indo contra os posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Com a pandemia declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 13 de março, Mandetta fez coletivas de imprensa diária para explicar a situação. Contudo, tudo durou cerca de um mês apenas, já que ele acabou sendo demitido por Bolsonaro do cargo em 16 de abril.

Desde então, o ex-ministro passou a ser referência em discussões sobre a covid-19, medidas de contenção e velocidade de sua proliferação por todo o país. Regionalmente, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, chegou a sugerir que Mandetta fosse um intermediador entre Estado e prefeitura de Campo Grande nas decisões referente ao novo coronavírus.

Nyelder Marques – Correio do Estado




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