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Política • 21 mar, 2019

Marçal Filho prioriza filhos das mães vítimas da violência


Deputado Marçal Filho participou do encontro com Luciana Azambuja na AL.

 

Na manhã de hoje (21) foi realizada a primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher com a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar, em conjunto com a Subsecretaria Especial de Cidadania do Estado de Mato Grosso do Sul. Foram discutidos dados sobre a violência contra a mulher e novas ferramentas de combate, tendo como foco principal a prevenção.

Luciana Azambuja, Subsecretária Especial de Cidadania, apresentou dados aos deputados a respeito da violência doméstica e sugeriu diversas parcerias, como programas educativos, além de utilização dos meios de comunicação da ALMS para criar conteúdos educativos a serem divulgados em todo o Estado. “Nós somos um trio nessa luta”, afirmou a subsecretária em relação à Comissão, à Frente Parlamentar e à Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, da qual a subsecretária é Giovana Correa Vargas e é vinculada à Subsecretaria Especial de Cidadania do Estado de Mato Grosso do Sul.

O deputado Marçal Filho (PSDB), o qual fez o requerimento pela reunião, afirmou que a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher tem a finalidade de preencher a lacuna que é a falta de deputadas mulheres entre os parlamentares. “As deputadas eram atuantes no combate à violência contra a mulher, precisamos dar continuidade aos trabalhos de prevenção e combate. Precisamos formar gerações diferentes, visando o empoderamento da mulher. A nossa necessidade é resolver essa questão cultural, envolvendo a formação de nossas crianças”.

Projeto de Lei

Na sessão de hoje (21), logo após a reunião sobre o combate á violência contra a mulher, o deputado Marçal Filho (PSDB) apresentou projeto de lei que estabelece prioridade de matrícula nos estabelecimentos de ensino de Mato Grosso do Sul para filhos de mulheres vítimas de violência doméstica. A intenção da proposição é facilitar a transferência para escolas de outras regiões ou cidades, caso as mães precisem mudar de endereço junto de seus filhos para se afastar do agressor.

“Na maioria dos casos, as vítimas não esperam a proteção do poder público e procuram abrigo em casa de amigos e familiares, para fugir das agressões. Para evitar que a burocracia seja um obstáculo às crianças e adolescentes que queiram continuar seus estudos, torna-se necessário garantir esse direito por lei”, explicou Marçal Filho.




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