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Política

Política • 18 set, 2020

Nota oficial em defesa aos ataques infundados do senhor Armando Anache


Na condição de presidente estadual do Progressistas, eu, deputado estadual Evander Vendramini, venho à público reafirmar meu compromisso com a democracia partidária e esclarecer aos correligionários as infundadas acusações que recebi do Sr. Armando de Amorim Anache , nesta semana.

Inicialmente, cumpre destacar que fui procurado pelo Sr. Armando acerca de seu interesse em disputar a prefeitura de Aquidauana nas eleições de 2020 tão somente no dia 16 de abril via aplicativo de mensagens e no dia
22 de julho tomei conhecimento por meio de uma correspondência a mim encaminhada, de pronto respondi a ele, como presidente do diretório estadual, que nunca, até ele dizer, imaginava sua intenção em disputar a prefeitura, tampouco havia sido informado de tal propósito por quaisquer ligadas ao diretório municipal.

Antes disso, porém, diante de minha insistência em fortalecer a sigla no município, o presidente municipal do Progressistas, Melquisedeque, trouxe ao meu encontro, em Campo Grande, alguns possíveis cenários de filiação de novas lideranças, propondo a formação de um grupo com condições e disputar o referido cargo.
Por fim, não tendo ninguém, ao meu conhecimento, manifestado interesse concreto na disputa, fui procurado pelo Sr. Joaquim Passos, que o fez, condicionando sua eventual filiação esse propósito. Por considerar o melhor para nossa agremiação, e, reforçando que não sabia do interesse do Sr. Armando Anache, de pronto aceitei.

Jamais soube da intenção do Sr. Armando. Se soubesse, teria meu apoio incondicional. No entanto, logo após a filiação do Sr. Joaquim Passos e a consequente divulgação nas redes sociais, recebei uma ligação de Armando, falei do compromisso firmado com Joaquim e, mesmo assim, fazendo jus ao espírito democrático, afirmei que seria legítimo ele também colocar seu nome para o crivo dos convencionais progressistas. Isso é democracia.

Na mesma oportunidade, questionei Armando sobre o porquê de ele não ter me comunicado de sua intenção, antes do contato feito no dia 16 de junho. Ele me justificou, na ocasião, que mantinha contrato de sua emissora com a administração municipal e, se anunciasse antes desse momento, temia perder a mídia que lhe era enviada. Entendi sua posição.
Registro que, em todas as vezes que conversei com o presidente municipal do Progressistas em Aquidauana, solicitei que a direção incluísse do Sr. Armando nas reuniões e diretoria, o que cobrava constantemente.

Reafirmei a ele, e faria a todos na mesma situação, que a convenção partidária é justamente o espaço reservado para que a voz dos correligionários seja ouvida e sua decisão respeita, com soberania, considerando, por óbvio, a candidatura mais viável, afinal, é de interesse da sigla que suas bases sejam fortalecidas nos municípios. Motivo de orgulho, jamais de discórdia.

Apesar da franqueza cuja qual permeou a conversa, os dias foram se passando e os ânimos se exaltando. O que deveria ser um debate de ideias, se tornou uma batalha de ofensas mútuas e fake News. Diante de tal situação, enviei à Aquidauana o advogado Wilton Acosta para buscar um consenso.

A pedido do Sr. Armando agendei uma reunião, em Campo Grande, para o dia 27 de agosto, onde ele fez suas explanações e elaboramos uma nota para esclarecer que, ao contrário do que era dito, ele não havia sido expulso do partido, com direito a vídeo.
Nesta reunião, restou acordado que a definição de uma futura candidatura Progressista em Aquidauana seria feita após pesquisa interna e, com base nesse resultado, permaneceria na disputa um candidato a ser homologado em convenção.

De posse dessa análise e a meu pedido, o advogado Wilton Acosta e o Sr. Guilherme Martins entregaram formalmente o resultado, de uso exclusivamente interno. Sem sequer analisar a pesquisa, Armando Anache afirmou levianamente que ela havia sido encomendada por adversários de outras siglas e que, ele próprio, teria realizado uma segunda. Disse que aguardaria esse resultado para decidir sobre sua pré-candidatura.

Vale destacar, ainda, que essa pesquisa foi paga com dinheiro do meu próprio bolso, para satisfazer o ego do Sr. Armando. Eu fazia reuniões na minha casa, ele acompanhava pelo Facebook e reclamava que não teria sido convidado, como se eu, pessoalmente, tivesse a obrigação de convidar.

Ele deixou claras suas intenções. Descumpriu o que foi acordado na reunião do dia 27, qual seja, respeitar a democracia partidária. Desse dia em diante, não tivemos mais nenhum contato, até que ontem chegou ao meu conhecimento, por meio das redes sociais, as atitudes irresponsáveis tomadas por ele contra a minha pessoa, insinuando que faltou lisura nas tratativas da direção estadual da sigla, o que não houve, nem de longe.

O Partido Progressista prima pela correição. Quem escolhe o candidato é a convenção. Qualquer pessoa que queira ser candidato a prefeito, a vice-prefeito, a vereador, tem que apresentar seu nome em convenção, não existe outra forma. No grito, ninguém consegue. Vivemos numa Democracia. Ele, não sendo uma pessoa democrática, preferiu sair do partido para não enfrentar as urnas. Ele não tem paciência, não tem articulação política e também não tem voto. Impossível termos um candidato dessa forma. Desejo a ele sucesso e que siga seu caminho, pois seguiremos o nosso.

Sua atitude de reverberar acusações levianas revela muito mais dele do que de mim. Deixo aqui meu lamento acerca de tais inverdades e meu incondicional compromisso pelo fortalecimento Progressista em Mato Grosso do Sul.




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