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Política

Política • 13 abr, 2019

O povo não consome ideologias (artigo)


Em pleno Século XXI, onde a ciência e a tecnologia deram um salto rumo à descobertas fantásticas, como por exemplo, a globalização da economia, facilitada com um feito da criação humana que revolucionou o mundo, e que convencionou-se chamar de “internet” incrementando a cultura e a aproximação dos povos, bem como a troca de produtos e serviços  entre as nações, e proporcionando a economia desenvolver e aplicar aquilo que lhe compete por definição, ou seja: estudar a riqueza sob o aspecto da produção, distribuição e do consumo, em função das necessidades humanas, sempre visando seu melhor aproveitamento e rendimento máximo, dentro da ordem legal e moral.

A evolução humana desde os tempos das cavernas, se deu em função das observações feitas de tudo quanto havia ao seu redor, e com isso,   suas faculdades mentais foram avançando rumo aos descobrimentos, sendo que, a mais importante delas, foram a roda e a alavanca, a partir desse evento, o ser humano iniciou a conquista do mundo, como vemos  e como vivemos. Usos e costumes começaram a ser estabelecidos para fazer com que determinado grupo de pessoas pudessem conviver em harmonia, com isso, o surgimento de idéias com a finalidade de impor uma hierarquia em cada grupo social,  ordenando os limites de comportamentos.

Com o avanço do conhecimento humano, as normas de convivência foram adquirindo formas mais adequadas para atender a demanda populacional, e as reuniões das lideranças se tornaram cada vez mais frequentes para a troca de ideias,  de onde surgiu o termo “ideologia” que se define por ciência da formação de ideias, ou ainda, o conjunto de ideias destinadas a dirigir as ações em uma sociedade ou classe social. Portanto, afirmar que este ou aquele partido político possui ideologia, é incorreto, pois, eis  que, um partido político pode ter um ideário, ou mesmo um programa no qual encontra-se definido em seus estatutos.

Devemos ter em mente que a ideologia não é outra coisa senão, o conjun-to de normas, valores e símbolos, ideias e práticas sociais que procuram justificar as relações econômicas e sociais existentes no interior da socie-de, ou seja, é a visão que a sociedade tem de si  mesma. Esta visão está vazada em termos racionais, porém, não se limita a isto. Uma parte importante da ideologia é constituída de práticas sociais que, por assim dizer, penetram no sangue da sociedade, e se tornaram inerentes a ela.

Os erros e equívocos do passado devem ser apurados pela justiça que tem atribuição constitucional para tal, e os atuais gestores devem se preocupar com ações concretas para fazer a roda da economia girar, sem olhar para o retrovisor, pois, é para frente que se anda, e o povo não se alimenta de ideologias, mas sim, de mesa farta, e isso se consegue com trabalho e renda justa, sem perda de tempo com discussões inúteis. Vamos trabalhar   para o Brasil crescer e florir, dando alegria de viver ao sofrido povo.

Benedito Rodrigues da Costa – Economista




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