Ainda que a insuficiência de recursos seja um dos grandes problemas da saúde pública, é incontestável a implementação de uma gestão eficiente. Essa é a opinião do deputado estadual Antônio Vaz (PRB), que durante a sessão desta quinta-feira (29) convidou a população para participar da audiência pública que discutirá a situação do Hospital Regional de Campo Grande. O evento começará logo mais, às 14 horas, no Plenário Júlio Maia. Saiba mais aqui.

“Precisamos debater o assunto para ajudar a resolver este problema tão sério. O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, e os profissionais do Hospital Regional estarão presentes. Recebemos denúncias de que pacientes não estão recebendo atendimentos e da falta de leitos e de equipamentos. A situação está se agravando a cada dia e não podemos assistir de braços cruzados”, afirmou Vaz, que é presidente da Comissão Permanente de Saúde.

Segundo o deputado, Campo Grande tem 880 mil habitantes e são mais de 1,5 milhão de usuários cadastrados no Cartão SUS. “Os dados mostram que é preciso desafogar a saúde da Capital e investir no interior. Sabemos que os prefeitos municipais não têm outra saída senão encaminhar os pacientes para Campo Grande”.

Em aparte, o deputado Barbosinha (DEM) destacou o caos nacional. “Criou-se um sistema de portas abertas e, para isso dar certo, precisa de financiamentos. O Estado repassa cerca de R$ 30 milhões para o Hospital Regional, um valor alto e que precisamos compreender onde está sendo aplicado”, declarou.

Barbosinha ainda apresentou números das transferências às principais regiões do Estado com base na estimativa populacional e, segundo ele, apontam uma grande desigualdade. Professor Rinaldo (PSDB) comentou sobre uma pesquisa realizada recentemente em Campo Grande. “Mais de 57% da população tem saúde como prioridade número um. Isso mostra que a situação é gravíssima”, disse.