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Política

Política • 25 ago, 2020

TSE impõe derrota a Soraya na tentativa de retirar suplente da chapa


 

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou o recurso da senadora Soraya Thronicke (PSL), que tentava retirar Rodolfo Oliveira Nogueira da sua linha sucessória no Senado, na condição de 1° suplente. A decisão ocorreu ontem (24), de forma unânime pelos ministros do Tribunal.

Soraya já tinha sido derrotada em mesma ação no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) e tentou reverter o resultado em Brasília, mas o recurso foi negado. Os seis ministros do TSE seguiram o voto do relator, Tarcísio Vieira de Carvalho, que foi contra a ação da senadora.

Desta forma, Rodolfo Nogueira continua sendo o 1° suplente de Soraya no Senado Federal. Ela tentava o substituir por Danny Fabrício Gomes, que ocupa a 2° suplência de seu mandato.

Em entrevista ao Campo Grande News, Rodolfo relatou que já são cinco decisões judiciais ao seu favor e que acredita a justiça foi feita. “Estou tranquilo, a justiça prevaleceu. Não entendo o motivo da ação, já que fui eu que dei oportunidade para senadora concorrer ao cargo”, ponderou.

Rodolfo era o presidente regional do PSL, durante a campanha eleitoral de 2018. “O julgamento de ontem (24) teve decisão unânime, mostrando que não havia razão para me retirar da suplência”. Devido este “impasse”, ele saiu do PSL e agora está filiado ao Patriotas.

“Não tinha mais clima para continuar lá, havia muitas perseguições. Continuo ao lado do presidente (Jair Bolsonaro) em Brasília, no cargo de gerente na Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo)”, revelou.

Embate – Antes do resultado das urnas, a senadora já havia registrado boletim de ocorrência contra Rodolfo, alegando que tinha sido ameaçada pelo então presidente regional do PSL. Logo depois entrou com a ação na Justiça Eleitoral para retirar seu nome da chapa.

Soraya alega que durante a campanha, o dirigente fechou coligação com o PSDB, contra deliberação da direção nacional, e que colocou outros candidatos ao Senado em “santinhos” vinculados a Bolsonaro, como de Dorival Betini, que concorria pelo MDB. Depois desta situação, eles romperam ainda antes da eleição.

Sobre a decisão da Justiça Eleitoral, entramos em contato com a senadora, no entanto até o fechamento da reportagem, ela não atendeu as ligações.

Por Leonardo Rocha

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS




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