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Política • 12 fev, 2018

Schimidt revela que PT está mais próximo de apoiar reeleição de Reinaldo Azambuja


Apesar disso, o dirigente do PDT garante que não abrirá mão de aliança com os tradicionais companheiros de campanhas eleitorais

 19/02/2018 – 08h47

 

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Willams Araújo – Conjuntura on line

Campo Grande

João Leite Schimidt e Zeca do PT em ato político (Foto: Reprodução)

Ao comentar as articulações em torno do processo sucessório estadual, o presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, revelou que o PT, parceiro tradicional do partido em Mato Grosso do Sul, está mais próximo de apoiar o projeto de reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), este ano.

Schimidt disse que busca a composição de uma chapa majoritária com a participação de partidos de esquerda para reforçar a candidatura do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT)  ao governo do Estado. No entanto, vê dificuldade no entendimento com os petistas.

“Muito cedo ainda para afirmar, estamos afinando os pontos. Tenho conversado com o PT também, mas me pareceu que estão pegando outra rota. Estão conversando mais com o Azambuja”, declarou, em entrevista ao Correio do Estado.

O dirigente brizolista se refere a eventuais conversações envolvendo o governador e os deputados federais Zeca do PT e Vander Loubet, principais lideranças políticas do Partido dos Trabalhadores.

Até o momento, os dois petistas têm trabalho em silêncio, até porque os comandos nacionais de PT e PSDB são contrários à coligação com os principais adversários, incluindo também o MDB do presidente Michel Temer (SP) e do ex-governador André Puccinelli.

Publicamente, o desejo do PT é lançar a candidatura do ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, na tentativa de “puxar votos” para reeleger seus quatro deputados estaduais – Amarildo Cruz, Cabo Almi, Pedro Kemp e João Grandão, além de garantir a permanência de Zeca e Vander na Câmara.

Analistas ouvidos pelo site Conjuntura Online não descartam possível apoio de petistas a Reinaldo Azambuja, mesmo sem homologação da aliança em convenção.

 

Apesar disso, Schimidt garante que não abrirá mão do PT na composição da chapa majoritária encabeçada por Odilon.

 

Ele adiantou que também tem procura entendimentos com dirigentes do PCdoB, PV, PSD e Rede na tentativa de fortalecer o palanque de seu partido na disputa pelo Parque dos Poderes.

 

O maior problema da cúpula pedetista, no entanto, é com o discurso “radical” de Odilon que, segundo analistas, praticamente fechou as portas para possíveis alianças partidárias ao defender, durante o ato de sua filiação ao partido, que não aceitará em seu palanque políticos que tenham sido condenados em segunda instância pela Justiça.

Além de Reinaldo Azambuja, Odilon se prepara para enfrentar o ex-governador André Puccinelli, que está em pré-campanha pelo interior, participando ativamente de uma série de encontros regionais do MDB, legenda a qual preside no Estado.

Durante a caminhada, André já movimentou os municípios de Coxim, Costa Rica, Naviraí e Nova Andradina. No fim de semana, o ex-governador já tem compromisso agendado para Jardim e Maracaju.




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