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Economia

Economia • 06 ago, 2020

FCO aprova R$ 71 milhões para financiar suinocultura


Setor de suinocultura teve projetos no valor de R$ 71 milhões aprovados pelo Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis (CEIF) pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).  Na reunião virtual nesta terça-feira (5), os conselheiros aprovaram 72 propostas que pleiteiam a contratação de mais R$ 185 milhões em financiamentos pelo FCO

O CEIF é responsável pela aprovação de operações financeiras com recursos do FCO, linha de crédito com juros especiais voltado aos setores empresariais urbano e rural. Nesse ano, já foram contratados mais de R$ 850 milhões de reais no FCO Rural e Empresarial, e estão em tramitação processos que totalizam pelo menos R$ 900 milhões.

“A demanda continua elevada tanto no Rural, que praticamente já atinge 100% do volume disponibilizado com os projetos aprovados na reunião de hoje, e também na linha Empresarial”, destacouo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck. Os empréstimos são operacionalizados pelo Banco do Brasil, BRDE e Sicredi.

Destacam-se, no setor rural, a aprovação de projetos no segmento de suinocultura, dentre unidade de produção de leitões desmamados, crechários de suínos e ampliação de produção de ração. O valor demandado chega a R$ 71.806.344,18. Na linha empresarial, o principal segmento contemplado foi o atacadista com financiamento aprovado de R$ 40.104.795,77.

Verruck informou aos membros do Conselho que o pedido feito pelo colegiado para suspender a cobrança das parcelas de agosto e setembro – em virtude da situação econômica frágil por que passa o país durante a pandemia Covid-19 – foi atendido.

“Basta que o cliente manifeste esse interesse, isso pode ser feito até por intermédio de aplicativo. Esses valores não serão cobrados nos meses de agosto e setembro e serão diluídos no saldo”, acrescentou.

“Essa suspensão ajuda bastante as empresas tanto no fluxo de caixa como no alongamento das parcelas e a ideia de se fazer por dois meses é justamente na expectativa de retomada de curto prazo da atividade econômica, mas o momento exige essa atenção”, ponderou.

Fabio Oruê – Correio do Estado




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