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Artigos • 06 mar, 2024

Chega de Portugal


(por Cláudio Henrique de Castro) – 

Chega é o nome do partido político de extrema direita em Portugal.

A sua substância e sua forma de atuação não diferem da dos partidos fascistas de outras partes do mundo.

A bandeira eleitoral da luta contra a corrupção se sobressai nos seus estatutos.  Contudo, não se explicam as doações sem identificação que recebeu de benfeitores anônimos ou desconhecidos na contabilidade de milhares de euros.

Defendem a liberdade e a igualdade, mas são elitistas quando excluem imigrantes e pessoas de outras nacionalidades.

Seu símbolo é a bandeira de Portugal, justamente para retirar o uso cívico desta imagem, descaracterizando-a e afastando quem pretenda usá-la como representação nacional e cívica. Igual fenômeno ocorreu no Brasil e nos EUA.

Fazem uso da violência, embora neguem. Volta e meia se envolvem em episódios de truculência, como foi a expulsão de repórter na Universidade Católica portuguesa, em janeiro deste ano, quando estavam numa conferência para simpatizantes.

As mentiras e as fake news são outro instrumento poderoso da propaganda partidária. Frequentemente há desmentidos quanto à números, estatísticas e mensagens que subvertem fatos e verdades científicas.

Os falsos paralelismos na discussão política  são utilizados no debate político  quando são confrontados com contradições e afirmações absurdas. Ao invés de as contestarem, apontam outros fatos de adversários políticos de forma genérica e vaga.

Negam a política, afirmando não serem políticos profissionais e estarem fora do “sistema”. Têm no primado da moral e dos bons costumes a sua base ideológica, como salvadores da sociedade corrompida e imoral. No Brasil isso faz-se por meio de setores religiosos eleitos por fiéis. Continue lendo 

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