por Sergio Brandão –

Ando de saco cheio deste “novo” jornalismo/cênico, formado na Socila, onde nasce uma gurizada cheia de vaidade que busca exposição pessoal, de olho no número de seguidores nas redes sociais. Gente que veste personagem no camarim … gente que se acha mais importante que a informação.

O jornalismo romântico não tem mais espaço nas redações, eu sei. Sumiu como o futebol que deu lugar para o que jogam hoje e que deveria ser chamado por outro nome.

As redações barulhentas, fedendo a cigarro, deram lugar ao silêncio aromatizado. Assim como os gramados dos velhos estádios que hoje são trocados pelo piso sintético.

Até acho que não sou um velho chato, tolero toda a modernidade e até convivo muito bem com ela. Mas me dá ânsia quando vem acompanhada da vaidade, sem compromisso com a informação contada por quem lê e bebe de todas as fontes. Também tolero a judiação que fazem hoje com a bola, mas que pelo menos dominassem os fundamentos do futebol.

Como o futebol que não é mais futebol, o jornalismo não é mais jornalismo.
Arrumem outro nome para os dois.

Fonte – Blog do Zé Beto