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Artigos • 10 fev, 2025

Municípios sem emergência climática


( Claudio Henrique de Castro) – No Brasil em 2024 foram registrados mil e quinhentos municípios em estado de
emergência climática, isto é, 27% do total.
As características desta calamidade podem ser: enchentes com alagamentos
severos; focos de incêndio e muita seca; ou condições de poluição graves do ar.
Em resumo, situações climáticas extremas.
Até 2030 esse número irá saltar para 60%, segundo a ONU.
Apenas sete municípios no Brasil possuem leis específicas para políticas
climáticas (Nepam, Unicamp).
Outro item importante neste cenário é a defesa civil, a força nacional e os
planos de contingência para resolver os problemas decorrentes do aquecimento
global.
Afora as questões cotidianas dos municípios, como a saúde, a educação e as
questões relacionadas com coleta de lixo, o transporte público e urbanismo.
Será necessária uma lei federal ou estadual para disciplinar esses planos de
precaução e as soluções dos impactos que estão acontecendo e muito mais que vem
por aí.
Dezenas de anos sem a preocupação global quanto a queima de combustíveis
fósseis e tudo que está alterando profundamente o planeta, agora sobra tudo isso para
as cidades.
Quem ganha trilhões com a poluição global não indeniza os que sofrem seus
impactos?
Não bastam apenas as promessas das compensações financeiras dos países
do Norte global para os países em desenvolvimento, também é necessário mudar o
modelo econômico.
O orçamento público tem que acrescentar um capítulo para as novas
demandas sociais que se apresentam, problemas inesperados que impactam milhares
de pessoas nas cidades e que devem contar com o apoio do poder público.
Outra coisa é cortar a causa pela raiz, isto é, parar com as emissões de gases
estufa e a poluição global e fomentar meios alternativos e sustentáveis de crescimento
econômico.




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