Campo Grande, 29/04/2024 06:56

Blog do Manoel Afonso

Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

Artigos

Artigos • 28 jul, 2022

PELO FIM DAS REELEIÇÕES


( Benedito Rodrigues da Costa) –

Temos que ter clareza em relação ao nosso sistema eleitoral, cujos
legisladores de plantão, costumam olhar para os seus próprios interesses,
deixando a população e o país, em segundo plano. A alternância no poder
é salutar ao sistema democrático, oxigenando os costumes, as acomoda-
ções naturais no ser humano, inibindo a participação de homens e mulhe-
res com novas idéias, novos perfis que podem ser testados.

A legislação atual, permite a reeleição para os cargos do poder executivo
nos três níveis de governo, o que gera de imediato uma expectativa em
relação a aos políticos eleitos, desde os primeiros dias de seus governos.
Fato extremamente negativo à uma administração voltada aos reais inte-
resses dos municípios, dos estados e, principalmente, do país. O que mais
preocupa, são os atos de corrupção enraizadas na máquina pública.

O avanço da ciência e da tecnologia nos países mais evoluídos do Planeta,
de maneira imperceptível, transfere aos cidadãos, um conhecimento mais
apurado das mazelas do poder, e, que de certa forma, pode dificultar ou
mesmo facilitar as ações danosas em relação a utilização dos recursos que
mesmo alocados nos orçamentos, que fogem a correta aplicação, sendo
desviados de maneira sutíl, para os ralos da corrupção desenfreada.

Encontramo-nos as vésperas de uma eleição majoritária, e o que se pode
observar, é um verdadeiro vale-tudo na busca pelo poder, onde quem
pode mais, chora menos. Mas, nem tudo está perdido, não existe apenas
maus políticos, felizmente, para o povo e para o país, ainda se pode vis-
lumbrar boas intenções que podem melhorar as condições de vida da
população, principalmente, na criação de empregos, na melhoria dos as-
lários, da educação, da saúde etc…

A sociedade organizada deve estar presente no período eleitoral, o mo-
mento é propício para as reivindicações que podem mudar as estruturas
da Legislação eleitoral, propondo o fim das reeleições para os cargos dos
Poderes Executivos e Legislativos. Apenas um mandato de cinco anos aos
executivos, e de seis anos para os senadores. Quanto aos Deputados Fe-
derais, apenas uma reeleição, evitando a profissionalização dos políticos
que aparecem de quatro em quatro anos, ao estilo da Copa do Mundo.
Importante observar que vivemos e já estamos adaptados ao sistema de
uma economia globalizada, onde o sistema democrático de governo está

cada vez mais consolidado, ou seja, não estamos sós, os dirigentes devem
assumir a condição de “Estadistas” para que possamos viver em união
com os povos amigos, acreditando cada vez mais, em nossa classe cientí-
fica, em nossos funcionários categorizados do Ministério das Relações Ex-
teriores, dos nossos Oficiais de Alta-Patente das Forças Armadas, e dos
nossos Professores.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista – Campo Grande – MS




Deixe seu comentário