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Cultura • 04 maio, 2025

A nova imortal e coisa e tal


De um amigo do blog, sobre a eleição da nova imortal da ABL:

A Miriam Leitão da Globo derrotou dois escritores de ofício e entrou na Academia Brasileira de Letras, presidida pelo parça da mesma firma, o Merval – mesmo nome do índice da Bolsa de Valores da Argentina, que vive caindo.

Leitão não é a melhor do ramo sequer na terra dela – Caratinga, MG. Nasceram lá os escritores raízes Ziraldo, autor de O menino maluquinho, e Ruy Castro, biógrafo de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmem Miranda.

A propósito: você lembra o nome de um livro de Miss Leitão?
Ah! Verdade. Não precisa de livro. Fernandona tá lá. Não escreveu nem receita de bolo.

Nelson Pereira dos Santos fez bons filmes, mas não deixou livros. Foi jornalista, copy no JB, e morreu sem esclarecer se é ou não o polêmico personagem de um romance de uma jovem escritora carioca.

A Academia já abrigou o ditador do Estado Novo Getúlio Vargas, que só assinava decretos de censura e prisão, e numa dessas canetou a extradição de Olga Benário, grávida, para os fornos de Hitler.

A nobre academia também foi valhacouto do general da ditadura/64 Lyra Tavares, membro duro da Junta Militar que sucedeu o ditador Costa e Silva em 1969 e governou o Brasil. Só que nada foi publicado com o verdadeiro nome do milico. O general cometia seus sonetos parnasianos homiziado sob o nome de guerra de Adelita.




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