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Política

Política • 22 mar, 2020

A ANTIGA ROMA IMPERIAL


O Imperador Nero governou Roma de 54 a 68 depois de Cristo (d.C.).
Iniciou seu governo jurando cumprir as leis e as tradições romanas,
comprometendo-se a não intervir no âmbito judicial.
Nero ignorou o interesse das províncias, que hoje chamaríamos de estados
membros da federação.
Sobretudo não deu nenhuma importância para os exércitos provinciais e para a
estabilidade política (Hervás).
Impôs à Roma um governo autoritário e personalista.
Possuía traços de personalidade de insensatos caprichos, em resumo, um
exibicionista, repleto de manias.
Afastou-se dos homens sábios em seu governo, cercando-se de imbecis e de
assessores com parcos conhecimentos.
Depois de um grave incêndio em Roma, construiu um magnífico palácio
imperial, como reflexo da sua megalomania.
Após as crises nas províncias, Nero foi declarado inimigo público pelo Senado e
se suicidou em 9 de junho de 68 d.C..
No conjunto de imperadores que se seguiram e da ausência de solidariedade
governamental para com o povo resultou o fim do império romano.
No declínio da República consumiam-se rios de dinheiro pelas elites imperiais
(Montenegro), sem que o povo fosse assistido nas suas necessidades básicas e
sanitárias.
Nero foi reflexo desse modo de administrar a coisa pública, por incompetentes,
irresponsáveis e gananciosos.
O mundo ocidental não olha para seu passado, a história não se repete, os
homens é que tentam repeti-la (Schiavone).

Por Claudio Henrique de Castro – advogado em Curitiba




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