A morte dele foi comunicada nesta segunda-feira (17), por meio de nota do comandante estadual da corporação, coronel Hugo Araújo Santos.

“Que Deus o receba com a mesma glória que teve em vida e permita que seja uma despedida à altura de toda sua dedicação e história para com o policiamento rodoviário”, escreveu Santos.

O velório de Miranda será realizado nesta segunda, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 15h30, aberto ao público. Já o sepultamento será nesta terça-feira (18), às 10h, no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá, na capital paulista.

História

Carlos Miranda nasceu em 29 de julho de 1933, em São Paulo. Ele começou a carreira como cantor de circo e de parques de diversões aos 15 anos. Depois, estudou teatro e se tornou ator.

Interpretando ‘Vigilante Rodoviário’, era considerado um dos primeiros heróis da TV brasileira. Ao lado do pastor alemão Lobo, o policial percorria as estradas a bordo de um Simca Chambord amarelo ou uma moto Harley-Davidson ajudando as pessoas.

Mas Carlos Miranda levou o papel tão a sério que decidiu largar a carreira artística e se tornou, de fato, um policial.

Após o término da série, em 1962, ele foi convidado pelo então Comandante Geral da Força Pública General de Exército, João Franco Pontes, para ingressar na carreira policial. Depois de 25 anos na corporação, passou, em 1998, a ser da reserva, como tenente-coronel.