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Política • 03 dez, 2021

Deputado João Henrique quer infraestrutura para receber alunos em tempo integral


Escolas estaduais precisam oferecer condições para estudante  permanecer em dois turnos de estudos

O estudo em tempo integral é uma realidade em Mato Grosso do Sul. O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece a meta de, até 2024, oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas e atender, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica. Em Mato Grosso do Sul, atualmente, a rede estadual possui 98 escolas em tempo integral no Estado, passando para 134 a partir do próximo ano. No último dia 30, porém, vários estudantes de uma escola de Campo Grande fizeram um protesto alegando que, além da medida ter sido anunciada de maneira repentina, a infraestrutura do estabelecimento de ensino é precária, o que certamente comprometerá o aprendizado.

Sensibilizado com esta situação e já se antecipando a possíveis novas reclamações sobre falta de estrutura em outras escolas estaduais, o deputado estadual João Henrique apresentou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul uma indicação e uma emenda que solicitam ao Governo do Estado a implementação da infraestrutura necessária para que o aluno tenha conforto no ambiente escolar.

“Mesmo que as escolas contem com bons diretores, com professores dedicados e com a força de vontade dos alunos, estudos mostram que a infraestrutura escolar pode ter papel essencial na formação dessas crianças e adolescentes, além de garantir conforto e bem-estar não apenas aos alunos, mas também para os professores e a toda comunidade. Assim, é preciso que o Estado crie um ambiente acolhedor e incentivador de uma educação modelo para todos os estudantes sul-mato-grossenses”, explica o deputado.

O conceito de infraestrutura escolar vai desde itens básicos, como o fornecimento de água, energia elétrica, manutenção e limpeza dos ambientes, salas de aulas confortáveis com mobiliários adequados, ar condicionado, banheiros e cozinha, passando por locais de convivência como pátios, parques e brinquedoteca. Além de espaços de apoio didáticos como bibliotecas, laboratórios, quadras, entre outros espaços para organização do funcionamento do colégio, como salas de professores, coordenadores e diretores, secretarias, almoxarifados, etc. Passando também por equipamentos e materiais didático-pedagógicos, como computadores com acesso à internet e demais insumos tecnológicos.

“Os itens são vários, mas um em particular se faz muito necessário, o ar condicionado, indispensável para quem convive diariamente com altas temperaturas. Apresentamos uma emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) solicitando exatamente isso, que as escolas recebam os aparelhos. E, claro, temos também que ouvir os apontamentos dos alunos como falta de limpeza, bebedouros quebrados, goteiras, mato, quadras quebradas e outros itens que comprometem a capacidade do aprendizado”.

Juliana Barros | Marinez Benjamin | Cristina Medeiros – Assessoria de Comunicação – comunicacao.djh@al.ms.gov.br

 




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