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Política • 15 out, 2022

MS é o Estado com maior investimento per capita em obras de infraestrutura


Além da solidez fiscal, Mato Grosso do Sul mantém também status de transparência, cenário ideal para o desenvolvimento

Obras de pavimentação da MS 382 (Foto: Chico Ribeiro)

Mato Grosso do Sul continua sendo o Estado brasileiro com maior investimento per capita em obras de infraestrutura. De janeiro a junho de 2022, foram investidos R$ 1 bilhão e 90 milhões, o que corresponde a R$ 445,08 por habitante, mais do que qualquer outro Estado.

Além dos investimentos com recursos públicos, Mato Grosso do Sul também construiu Parcerias Público-Privadas e uma política de incentivos fiscais que tem atraído empreendimentos bilionários, no setor florestal (fábricas de celulose), agroindústrias, saneamento básico, infraestrutura viária, logística e infovia digital.

“Avançamos em muitos setores onde havia dificuldades, por falta de políticas públicas conjugadas, capazes de ordenar o desenvolvimento. Até chegarmos entre os maiores rebanhos bovinos do País, crescemos na qualidade, com investimentos em pesquisa e melhoramento genético. Hoje, com 19 milhões de cabeças, somos o 5º maior rebanho do Brasil, em um território de economia diversificada, com áreas agrícolas e núcleos industriais”, comemora Reinaldo Azambuja.

“Chegar a esse patamar de desenvolvimento custou o sacrifício de muitos, passamos por períodos desafiadores, como o combate à febre aftosa, barreira sanitária que implicou em elevados investimentos para seu controle. Por isso é importante comemorar o fato de Mato Grosso do Sul estar na reta final do status sanitário de área livre de aftosa sem vacinação”.

Contas equilibradas

Diferentemente da maioria dos estados, Mato Grosso do Sul esbanja equilíbrio financeiro, solidez fiscal e pontuação máxima no ranking da transparência e na capacidade de pagamento. Com esse status de gestão bem-sucedida, o Estado é visto como o melhor destino para novos empreendimentos e investimentos da indústria de transformação.

Para chegar a essa condição, no entanto, houve uma série de ações e políticas públicas de austeridade, alinhadas a um plano de recuperação administrativa, transparência e medidas de ajuste fiscal.

“Assumimos o governo oito anos atrás com Mato Grosso do Sul na letra D, em último lugar no ranking. Depois de um trabalho intenso, conseguimos a nota máxima que coloca nosso Estado como uma potência econômico-financeira. Essa nota mostra que temos capacidade para pagar a dívida pública, cumprir com compromissos e ainda fazer investimentos. Demonstra ainda nossa seriedade com a administração pública… Potenciais investidores têm a tranquilidade de aplicar recursos em Mato Grosso do Sul, sabendo que somos um Estado com solidez e responsabilidade fiscal”.

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), MS é o único Estado entre as 27 Unidades da Federação a cumprir metas do equilíbrio orçamentário. Por isso foi classificado com a “Nota A” na avaliação de capacidade de pagamento (CAPAG). A classificação da capacidade de pagamento dos estados baseia-se em três indicadores: endividamento, poupança corrente e liquidez

Por outro lado, no aspecto da gestão fiscal, MS foi o único a cumprir as seis metas do Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para o ajuste fiscal foram definidas como metas a boa gestão da dívida consolidada, resultado primário positivo, controle na despesa com pessoal, gerenciamento da arrecadação própria, gestão pública e disponibilidade de caixa.

Estado competitivo

Um dos pontos destacados pelo governador é o 6º lugar obtido no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado e divulgado pelo CLP (Centro de Liderança Pública). “Esse é um ranking que indica muito mais do que apenas o ambiente de negócios. Ele quer dizer que, dentre as 27 unidades da Federação, Mato Grosso do Sul é o 6º Estado brasileiro mais competitivo. Estamos falando de qualidade de vida das pessoas, do bem-estar das pessoas, de avanços que são fruto de políticas públicas que foram aprimoradas nos últimos anos e que hoje apresentam resultados expressivos”.

Através de uma política de desenvolvimento industrial sólida, MS já prospectou investimentos da ordem de R$ 33 bilhões nos últimos anos, com a perspectiva da geração de mais de 23 mil empregos diretos. Hoje podemos comemorar a marca de ser o 3º Estado do país que mais gera empregos formais, proporcionalmente à sua população, a marca de ser o 1º em transparência pública e diversos indicadores favoráveis, que viabilizam a atração de investimentos e a criação de oportunidades de trabalho”, reforça.

O PIB industrial do Estado teve crescimento acumulado de 44,1%, de 2009 a 2018, demonstrando a força desse setor produtivo sul-mato-grossense, passando de 18% para 22,26% em 2018. Por meio da industrialização da madeira, da soja e do milho, Mato Grosso do Sul conseguiu atrair investimentos vultosos em diversos municípios, como a indústria da celulose, a fabricação de óleo de soja e biodisesel e a mais recente matriz industrial do Estado: a fabricação de etanol a partir do milho




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