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Política • 19 abr, 2021

Dia do Índio: Neno Razuk fala da pandemia nas aldeias do MS


“Mais do que lembrar, é preciso respeitar”. Assim o deputado estadual Neno Razuk (PTB) fez questão de lembrar a importância do Dia do Índio, comemorado no dia 19 de abril. Ele, que já foi presidente da “ Comissão de Desenvolvimento Agrário e Assuntos Indígenas e Quilombolas”, reforçou que as ações parlamentares devem seguir pautadas no que a população indígena do Estado precisa.

“Temos a segunda maior população indígena do País com aproximadamente 80.mil habitantes, presentes em 29 municípios, e que são representados por oito etnias, sendo Guarani, Kaiowá, Terena, Kadwéu, Kinikinaw, Atikun, Ofaié e Guató, e cada uma delas tem suas particularidades que devem ser respeitadas e incentivadas”, enumera o parlamentar.

Outra questão lembrada por ele, foram as ações realizadas à frente da comissão desde o início da pandemia da covid-19 em março do ano passado. “A chegada do vírus nas aldeias trouxe muito receio e contaminação entre os indígenas. Até pela questão cultural, o trabalho com as aldeias teve que ser diferenciado e acompanhamos atentamente a comissão em todo o Estado, seja no atendimento nas aldeias ou mesmo no isolamento deles, que é uma questão peculiar de cada etnia.”

Assim que o PNI (Plano Nacional de Vacinação) contra a covid-19 foi lançado, os indígenas foram um dos primeiros públicos a serem atendidos. “Os números de mortalidade entre os índios são preocupantes, e as ações para reforçar os cuidados com esse grupo está sendo feita e voltado na redução do número de infectados.  Foi estipulado pelo Governo Federal que as comunidades indígenas e quilombolas como grupos prioritários na vacinação contra a Covid-19, foi feita uma força tarefa para que os imunizantes fossem aplicados e agora vamos colher os bons resultados”, finalizou.



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