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Política • 06 nov, 2021

Obra na cabeceira do córrego Joaquim Português está 80% concluída


A obra que vai acabar com a erosão na cabeceira do córrego Joaquim Português segue em ritmo acelerado. Nesta primeira semana de novembro a instalação dos tubos de concreto por onde passará a água do “piscinão” já avançou aproximadamente 70 metros, da Avenida do Poeta para dentro do Parque Estadual do Prosa.

Conforme o engenheiro responsável pela obra, Rogério Shinohara, na área da erosão serão assentados 64 tubos de concreto armado de 1,20m de diâmetro e 32 de 1,50 m de diâmetro. “Esta rede de tubos irá conduzir a água ao ponto mais baixo do terreno e assim evitar erosões com a construção de um dissipador de energia ao final do trecho de tubos”, explicou o engenheiro. Depois da instalação dos tubos, toda a área onde se formou a erosão será aterrada e mais de 2,5 mil mudas de árvores serão plantadas no local.

Piscinão

Bacia de acumulação / Foto: Chico Ribeiro

Para evitar que a água da chuva caia direto na cabeceira do córrego, formando nova erosão, foi construída uma “bacia de acumulação”, ou “piscinão”, no outro lado da Avenida do Poeta. Essa parte está quase concluída, faltando apenas terminar a instalação dos gabiões restantes.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, destaca a importância do investimento que reflete diretamente na qualidade de vida da população. “Além de por fim a erosão na nascente do Joaquim Português, essa obra vai solucionar o problema de assoreamento no lago do Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande. É o Governo do Estado preocupado, não somente com a preservação dos locais públicos, mas também do meio ambiente que atinge diretamente a qualidade de vida da nossa gente”, disse.

A obra toda foi orçada em R$ 4.765.214,44, com recurso do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). As intervenções na cabeceira do córrego Joaquim Português refletirão diretamente na “saúde” do lago principal do Parque das Nações Indígenas. Todo a areia do local foi parar no lago, mudando o cenário do principal cartão postal de Campo Grande.

A obra está 80% concluída e deve ser finalizada nos próximos 40 dias.

Joilson Francelino, Subcom

Fotos: Edemir Rodrigues




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