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Política • 03 mar, 2021

PIB brasileiro despenca 4,1% em 2020 e tem maior queda em 24 anos


R$ 7,4 trilhões em valores correntes  –  Índice menor do que no ano anterior

Divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 foi feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)Sérgio Lima/Poder360


03.mar.2021 (quarta-feira) – 9h05

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou queda de 4,1% em 2020, na comparação com o ano anterior. O resultado foi divulgado nesta 4ª feira (3.mar.2020) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a maior queda desde 1996.

Em valores correntes, chegou a R$ 7,4 trilhões. O PIB representa, em valores monetários, todos os bens e serviços finais produzidos no país em determinado período. Serve para medir a atividade econômica e riqueza de uma região.

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O resultado veio em linha com a expectativa dos economistas consultados pelo Poder360. Houve uma desaceleração em comparação ao percentual de expansão registrado em 2018, que foi de 1,3%. Em 2017, a taxa foi a mesma: 1,3%.

Em janeiro do ano passado, o Ministério da Economia aumentou a estimativa do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 para 2,4%. No relatório anterior, divulgado em novembro de 2019, era de 2,32%.

Em 11 de março, no entanto, com o início da pandemia do novo coronavírus, a projeção da pasta caiu para alta de 2,1%. Menos de 10 dias depois, a estimativa decaiu para crescimento de 0,02%.

A queda mais radical na estimativa do Ministério da Economia foi em maio, quando a projeção passou a apontar queda de 4,7% em 2020. A expectativa se manteve até novembro, quando foi revisada para retração de 4,5%.

Passe o cursor para visualizar os valores no gráfico abaixo: 

 

ENTENDA O PIB

O Produto Interno Bruto é a soma de tudo o que o país produziu em 1 determinado período. Esse é um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia.

O resultado oficial é calculado de duas formas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): pela ótica da oferta, que considera tudo o que foi produzido no país, e pela ótica da demanda, que considera tudo o que foi consumido.

Pelo lado da oferta, são considerados:

  • a indústria;
  • os serviços;
  • a agropecuária.

Já pelo lado da demanda, são considerados:

  • o consumo das famílias;
  • o consumo do governo;
  • os investimentos;
  • as exportações menos as importações.

O resultado é apresentado trimestralmente pelo IBGE, que tem até 90 dias após o fechamento de um período para fazer a divulgação. Os dados consolidados, entretanto, ficam prontos só depois de 2 anos.

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