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Política • 19 jul, 2022

Riedel: energia no Pantanal é sinônimo de dignidade


Após atender 2.091 famílias com energia renovável, Ilumina Pantanal vai levar
inclusão a mais 836 na 2ª fase

“Ao levarmos energia para o Pantanal, damos dignidade ao pantaneiro”,
afirmou o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Eduardo Riedel,
referindo-se ao sucesso do projeto Ilumina Pantanal, desenvolvido e realizado
por meio de parceria entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Grupo
Energisa e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

A primeira fase do programa – realizada entre 2021 e 2022 – tirou da escuridão
2.091 famílias de ribeirinhos, trabalhadores rurais, produtores e indígenas,
além de escolas e comunidades, que foram atendidas em Corumbá e Porto
Murtinho. Para a segunda fase do programa, que começa oficialmente na
próxima segunda-feira, dia 25 de julho, a concessionária responsável pelo
fornecimento de eletricidade para a maior parte de Mato Grosso do Sul, a
Energisa, prevê atender mais 836 famílias, sendo 700 até setembro.

O projeto foi eleito o grande vencedor do Solar & Storage Live Awards 2021, na
categoria “International Solar and/or Storage Project of the Year” (em
português: Projeto Internacional Solar e/ou Armazenamento do Ano). “A
pegada de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente e populações locais
foram o grande destaque desta iniciativa, que será ampliada nos próximos
anos”, assegurou Riedel.

Toda a diversidade de biomas, fauna e flora sul-mato-grossenses são sensíveis
as soluções tradicionais de eletrificação, como as redes de distribuição com a
fiação exposta, que pela característica do Pantanal podem afetar aves de
médio e grande porte. Para a instalação dos postes destas redes seria
necessário a abertura de faixas de passagem, estradas para transporte e
infraestrutura pesada de construção. Além do mais, seria necessário a
construção de duas subestações de porte para distribuir energia na região. A
configuração de uma subestação é muito sensível ao regime de alagamentos
da região e a sua construção exigiria o transporte de equipamentos pesados
por uma região que não possui infraestrutura viária para tal.

Por conta dessas dificuldades, iniciou-se em 2015 um projeto de pesquisa e
desenvolvimento fomentado pela Aneel. O objetivo, desenvolver uma solução
inovadora para levar energia as áreas isoladas do Pantanal. Foi realizado um
levantamento inicial via imagens de satélite, buscando identificar, pelo
tratamento das imagens digitais, a localização das potenciais unidades
consumidoras. Posteriormente foi realizado o levantamento de campo a cada
unidade a fim de verificar efetivamente o número de famílias e residências
daquele local. Este levantamento indicou um total de 77 unidades que
poderiam ainda ser atendidas com a extensão do sistema convencional de
distribuição, e mais 2090 unidades que estavam distantes das redes,
inviabilizando seu atendimento pela solução convencional. A pesquisa
identificou aproximadamente 3,4 mil moradores que vivem nas regiões mais
isoladas do Pantanal, sendo que 45% desse total, são ribeirinhos.

“Esta é uma iniciativa que melhora a qualidade de vida de mulheres e homens
pantaneiros. Um projeto sustentável e acima de tudo de cunho social. É disso
que o Mato Grosso do Sul precisa. Projetos de qualidade, que melhorem a vida
de todos. E é nisso que estaremos focados”, assegurou Eduardo Riedel.




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