Campo Grande, 04/05/2024 05:27

Blog do Manoel Afonso

Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

Política

Política • 18 abr, 2022

Simone Tebet rejeita vice, defende Temer e fica em cima do muro sobre Lava Jato


Senadora do MDB participou de sabatina Folha/UOL com os presidenciáveis
SÃO PAULO – Pré-candidata à Presidência, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) rejeitou a vaga de vice numa eventual chapa que reúna os partidos da chamada terceira via. A parlamentar participou nesta segunda-feira (18) de sabatina promovida pela Folha e pelo UOL.
“Não sou candidata à vice-presidência. Ao abrir mão da pré-candidatura e aceitar o papel de vice eu estaria diminuindo o espaço das mulheres na política. Se eu não pontuar a ponto de ser cabeça de chapa, não vou ajudar sendo vice. Vou estar nesse palanque como cabo eleitoral”, afirmou.
Tebet voltou a dizer que o nome desse centro na disputa pelo Planalto será anunciado até o dia 18 de maio e descartou a possibilidade do MDB lançar uma candidatura própria avulsa. “A pré-candidatura terá rosto, nome e sobrenome. Antes disso, nada pode ser feito nem cobrado”, afirmou.
Os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania afirmaram no começo deste mês que irão anunciar nessa data quem representará uma candidatura única das quatro siglas à Presidência da República neste ano.
Ainda na sabatina, a parlamentar defendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o seu governo e afirmou ainda ele tem atuado como conselheiro. “O ex-presidente Temer é um bom conselheiro, tem dado orientações. Na campanha, pode atuar como alguém que articula, que tem experiência para resolver problemas. Não vamos esquecer da sua boa gestão”, continuou.
Tebet também minimizou as críticas que recebe de sua candidatura por lideranças do MDB. Em jantar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último dia 11 em Brasília, um grupo de caciques da legenda fritou a candidatura da parlamentar.
O jantar ocorreu na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE). Também participaram os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), além de parlamentares de outros partidos.
Integrantes do MDB fizeram uma comparação entre a senadora e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles em 2018, que representou o partido na disputa presidencial e acabou o pleito com 1,2%.
​Segundo ela, não é possível esperar unanimidade no partido, mas afirmou que haverá “unidade na convenção partidária”. “Não estou negando as dificuldades dentro do partido. Se fosse fácil, não me chamariam. O maior partido do país não pode ficar inerte nem a reboque de qualquer um que seja.”
Ela disse ainda que a legenda não tem condições de escolher apoiar o ex-presidente Lula ou o presidente Bolsonaro. “O MDB vai entrar numa fragmentação se não tiver candidatura única.” ( Folha de São Paulo – por Victória Azevedo)



Deixe seu comentário