O deputado estadual Barbosinha (DEM) fez uso da palavra na sessão ordinária desta terça-feira (15), para pedir ao Governo do Estado a possibilidade de fracionar o boleto emitido pela Sanesul aos consumidores de Dourados, com intuito da escolha do pagamento por código de barra. Conforme a solicitação, o cidadão optaria pelo pagamento da água, ou da taxa de lixo ou a opção dos dois valores juntos.

Neste ano, a Prefeitura de Dourados começou a cobrar dos consumidores a taxa de coleta, remoção e destinação de resíduos sólidos, instituída pela Lei Complementar 413, de 25 de agosto de 2021. Caso o consumidor não pague o boleto, poderá haver a interrupção do fornecimento de água.

“Dourados está na contramão do Governo Federal e do Governo Estadual, que têm preconizados, neste período de pandemia, ações sociais voltadas aos mais pobres. Não há bom senso da administração municipal na implantação da famigerada taxa do lixo”, disse Barbosinha.

O deputado citou vários casos abusivos, como do proprietário de um quiosque, que a conta de água é de R$ 20 e a taxa de lixo R$ 739. “Não está sendo cobrada a totalidade do serviço de coleta, remoção e destinação, mas também os custos das atividades administrativas de gerenciamento. Um absurdo”, afirmou.

Barbosinha fez um apelo para que a Sanesul ofereça três campos distintos no boleto, a fim de o consumidor optar pelo pagamento.  “Em Dourados, a taxa oscila entre R$ 10 a R$1.000 por mês. O município de Rio Brilhante o pagamento máximo é de R$ 40. Já em Fátima do Sul, o valor vai de R$ 9,30 a R$ 29,30. E esses municípios encaminham o lixo para o aterro sanitário de Dourados”.