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Os governantes deixam sua marca na história, sejam seus feitos positivos ou negativos.

Juscelino Kubitschek fortaleceu a indústria e construiu Brasília. Com carisma e entusiasmo, implementou o Plano de Metas. Identidade: Desenvolvimentismo.

Jânio Quadros, extravagante, proibiu biquínis e brigas de galo, adotando política externa independente. Renunciou alegando pressão de “forças ocultas”. Identidade: Moral e Bons Costumes.

O ciclo militar (1964-1985) foi marcado por repressão, censura e o AI-5. Apesar da violência do Estado, houve grandes obras como a Transamazônica e usinas nucleares. Identidade: Violência do Estado e “Obreirismo Faraônico”.

Sarney conduziu a redemocratização e legalizou partidos clandestinos. Destacou-se pela Constituição de 1988, mas fracassou no controle da inflação com os planos Cruzado I e II e Verão. Identidade: Abertura da Redemocratização.

Fernando Collor implementou o Plano Collor, confiscando depósitos bancários, mas fracassou. Privatizou empresas, congelou preços e salários. Caiu devido a escândalos de corrupção. Identidade: Abertura Comercial e Corrupção.

Lula I (2003-2006) destacou-se pelo assistencialismo com programas como Bolsa Família e Fome Zero. No Lula II, aumentaram as denúncias de corrupção. O PT não reconheceu que os programas sociais derivavam da era FHC. Identidade: Esquerdismo, Assistencialismo, Populismo e Corrupção.

Bolsonaro guiou o país pela via conservadora. Destacou-se pela reforma da Previdência, autonomia do Banco Central e Marco do Saneamento.

O Lula III se mostra sem direção, marcado pelo fisiologismo e pragmatismo político.

Hoje, o país segue dividido, longe da prometida Reconstrução.

Gaudêncio Torquato é
Escritor, jornalista e professor titular da USP