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Artigos • 30 mar, 2022

A mesmice de sempre


(Cláudio Henrique de Castro) –

O povo precisa de educação: a fundamental, a média e a superior.

Precisa de renda mínima, para sobreviver.

Precisa de religião para rezar a algum Deus e pedir para que os governantes não
roubem.

Precisa de ótimos gestores públicos, mas que não os tem.

O que precisa para ser feliz? Que seu time de futebol ganhe o campeonato e que
a novela termine com final feliz.

E o Brasil, o que precisa?

Precisa dispensar a multidão dos que opinam sobre tudo, mas não conhecem,
absolutamente, nada.

Precisa de uma elite governamental comprometida, de políticos que não roubem
e não mintam para o povo.

Impossível?

As leis podem modificar tudo isso? Não, pois quem faz as leis são os políticos.
O negacionismo oficial dos últimos três anos que elegeu centenas de
personagens bizarros agora cobra o preço do atraso.

A falta de investimentos na ciência e na educação; a negação da pandemia com
milhares de vítimas; o descrédito na democracia e o apadrinhamento institucional das
forças armadas, com o crescimento do Centrão, esse bloco oportunista e fisiológico que
se formou desde a Constituinte de 1988.

O mais grave: a bagunça na economia gerada por uma política cambial
equivocada e a falta de investimentos nos setores produtivos.

A cereja desse bolo de tudo isso: a política ultra neoliberal e a destruição das
estatais rentáveis. Em resumo: a entrega das nossas riquezas para outros países.

O povo quer o elevado preço dos combustíveis, o desemprego estrutural e
carestia nos produtos da cesta básica?

Qual a única alternativa?

As eleições. Que já estão com cartas mais ou menos marcadas, isto é, com os
mesmos personagens que se apresentam como novidade, num mar de mesmices.

Muito gente já se julga eleita, mas ainda não combinou o resultado com o
eleitorado.




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