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Artigos • 14 mar, 2025

A nova onda armamentista na Europa


Cláudio Henrique de Castro –

Foi iniciada uma nova corrida para produção de armas e bombas
nucleares na União Europeia, com bilhões de euros em investimentos e lucros
fabulosos para a indústria bélica.

As ameaças de Putin na guerra com a Ucrânia, para o uso de armas
nucleares, relembram ao Ocidente que as armas convencionais não são
suficientes para um país sobreviver sem o poder atômico.

Apesar dos riscos da proliferação em massa, muitos países consideram
que a posse de armas nucleares melhora a sua segurança. Isto é, a destruição
total mútua pode frear um conflito.

Será?
Enquanto não se sabe a resposta foi dada a largada para a produção de
bombas nucleares em larga escala.

A Polônia anunciou que irá criar o seu próprio arsenal nuclear, a
Alemanha está ponderando apesar da opinião pública ser contra.
A Finlândia está revendo a proibição legal de armas nucleares. A
Turquia está criando massa crítica para as produzi-las. A Ucrânia dispõe
de conhecimento tecnológico para as desenvolver e tem um grupo estatal com
capacidade para lançar mísseis balísticos intercontinentais (DN).

Relembrando a bomba atômica, de plutônico 235, dos EUA jogada sobre
o Japão, em 06 de agosto de 1945, às 8h15, na cidade de Hiroshima, a
explosão gerou uma onda de calor de mais de 4.000°C em um raio de cerca de
4,5 km.

“De repente me deparei com uma gigantesca bola de fogo… e logo veio
um barulho ensurdecedor. Era o ruído do universo explodindo”, disse Shinji
Mikamo, sobrevivente de Hiroshima (BBC).
Acredita-se que entre 50 mil e 100 mil pessoas morreram no dia da
explosão.

Uma área de 10 km 2  da cidade foi devastada, a explosão foi sentida por
mais de 60 km de distância, dois terços dos cerca de 60 mil edifícios de
Hiroshima, foram reduzidos a escombros. O calor intenso produziu incêndios
que durante três dias destruíram uma área de 7 quilômetros ao redor do marco
zero.

Não satisfeitos, três dias após, em 09 de agosto de 1945, às 11h02 foi a
vez da segunda bomba na cidade de Nagasaki, com plutônio 239, cerca de
40% da cidade ficou em ruínas. “O lugar se transformou em um mar de fogo.

Era o inferno. Corpos queimados, vozes pedindo ajuda em edifícios
derrubados, pessoas com as entranhas caindo do corpo”, disse Sumiteru
Taniguchi, sobrevivente de Nagasaki (BBC).

O atual potencial destrutivo das bombas atômicas é muito superior
aquelas de Hiroshima e Nagasaghi.
E civilização e o Planeta? Quem autoriza essa barbárie?




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