Toc  toc!!! Receber a visita do fracasso, definitivamente, não é nada agradável. Quem nunca? O diferencial é como cada um administra os seus. Sim, falo no plural porque durante a vida sentiremos mais de uma vez, com certeza, essa sensação de derrota. Ela pode estar em várias situações. No namoro rompido, na educação dos filhos, nos negócios mal sucedidos e por aí seguem…. incontáveis.

Fracassar, na definição do dicionário Aurélio, é “quebrar, ter mau êxito, arruinar-se, falhar”. Alguns são mais fáceis de superar, outros,  nem tanto. Tem aqueles que só a gente percebe e sente, da ordem do subjetivo. Outros podem ser apontados por terceiros. Todos doem, com certeza, cada um com a sua devida proporção e intensidade.

Acredito que o pior deles é o existencial, pois pode ser perigoso ao ponto da pessoa se sentir imprestável e questionar a própria capacidade e importância no mundo. É preciso analisar como está a sua relação com os seus fracassos e o que fazer. Fingir não está nem aí, estando muito aí, passa longe de ser a solução.

Sempre podemos transformar em lição ou nova conduta as experiências, buscando trilhar caminhos mais assertivos. Outra coisa, não se faça de vítima, temos sempre a nossa contribuição pessoal para o que acontece. Vivemos de escolhas e consequências. Parece óbvio, só que às vezes esquecemos, pois fica cômodo responsabilizar apenas os outros pelas nossas derrotas.

Claudia Malfatti

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