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Opinião e atitude no Mato Grosso do Sul

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Artigos • 22 set, 2022

Golpes relacionados aos veículos automotores


(Cláudio Henrique de Castro) –  

Os consumidores são atraídos por anúncios na internet que oferecem preços abaixo de
mercado na venda de pneus.

A fraude ocorreu numa empresa na Zona Norte do Rio de Janeiro que emitia laudos
falsos atestando a necessidade da realização de serviços desnecessários ou não solicitados.

Eram também afrouxados os amortecedores para trocá-los e faturar em cima dos
clientes.
Em julho deste ano a empresa foi desbaratada.

Outros golpes que ocorrem: alega-se que as buchas estão com folga e tem que trocá-
las, e as bandejas (braço de suspensão), vão parar nessa conta as buchas e os pivôs.
E tem mais: os coxins do motor estão desgastados e devem também ser trocados, se
não for trocadas as bandejas não podem dar garantias dos pneus.

Entre a informação verdadeira e o que realmente está acontecendo nos pneus e seus
elementos acessórios o consumidor desembolsa, desnecessariamente, por itens que não
precisavam de reparo ou troca.

Como fazer se prevenir disso?
Ouvir mais de uma opinião técnica e buscar o orçamento em lojas concorrentes.

Algumas empresas têm câmeras em suas instalações que registram a troca dos itens e
o trabalho dos mecânicos. Apresentando as peças trocadas aos clientes.

A venda de veículos direto da fábrica é outra dor de cabeça para muitos que imaginam
que irão receber o veículo após fazerem o depósito de percentual ou a integralidade do valor,
mas acabam por ser vítimas de estelionato.

Os golpistas se apresentam como atuais ou ex-funcionários da montadora e por isso
compram o carro por preço inferior ao mercado.

Os documentos são com o papel timbrado da marca que o consumidor imagina
negociar, e pelo preço abaixo do mercado.

A verdade é que praticamente não existe fiscalização nas empresas de reparos e
assistência técnica de veículos no Brasil.

Também não temos a análise das trocas de peças e a sua vida útil, o que a indústria
chama de obsolescência programada, justamente para forçar os consumidores a pagarem por
itens que deveriam ter maior durabilidade.




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