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Artigos • 22 nov, 2021

INSTITUIÇÕES FRÁGEIS


(Alberto Bittencourt) –

Li o mais recente artigo do mestre J R Guzzo na revista Oeste.  Chega a dar um nó nó estômago o descalabro e a incoerência dos ministros do STF, nomeados como garantidores da ordem constitucional e democrática.  Mais parecem um bando de piranhas vorazes no ataque a uma presa indefesa.

Tudo o que é feito pelos ministros, o é de forma desconexa, arbitrária, como se cada um interpretasse a Carta Magna ao sabor de seu inconsistente juízo, sempre focando baterias contra as bases estruturadas do governo federal eleito pela maioria do povo.

Tudo feito com o objetivo camuflado de tornar o Brasil uma republiqueta desgovernada, sem lei, sem  ordem e sem rumo.

Certa vez, em maio de 1999, quando Miguel Arraes governava o estado de PE, o então prefeito do Recife, Roberto Magalhães, afirmou em conferência pública do Rotary, à qual presenciei, que sabia quem mandava em Pernambuco. Era o governador Arraes.  Porém em Brasília, em pleno governo FHC, ele disse desconhecer  quem mandava. Tal  era o desgoverno, a falência das gestões públicas, a corrupção desvairada, a anarquia geral. .

Com os governos do PT, o caos se agravou, até chegar ao ponto em que, com os desmandos das autoridades  da Suprema Corte, o Brasil torna-se outra vez um país ingovernável.

Tudo poderia ter sido evitado se, no atentado ao candidato Bolsonaro, que já despontava à frente das pesquisas, como  presidente da república eleito, alguma autoridade tivesse dado um basta à blindagem do criminoso Adelio Bispo, à OAB, aos advogados contratados por ninguém sabe quem,  e a quem mais o protegesse. Fosse nos Estados Unidos, que já assassinaram alguns presidentes no exercício do cargo, tal jamais teria acontecido.  Eles virariam pelo avesso a vida do criminoso, investigariam a fundo a vida dos possíveis cúmplices, comparsas e a todos os que pudessem estar de alguma forma envolvidos.

Nesta república das bananas, barraram as investigações, sem questionamentos e, com isso, a partir daí a o STF passou a se arvorar como poder moderador, como afirmou recentemente o ministro Dias  Tofoli, com o direito de fazer o que bem entende, sem limite, sem controle.

Na democracia brasileira, o presidencialismo ficou subjugado, de segunda categoria, contrariando a tradição histórica do Brasil que sempre optou por um presidencialismo forte.

Essa interferência desmedida do STF nos outros poderes tem que acabar.  Não podemos deixar que continue assim, a causar essa insegurança jurídica, geradora de  bagunça institucional e anárquica.

Isso só acontece porque as instituições brasileiras são extremamente frágeis e  todos consideram normal que assim seja. Nem Senado, nem Congresso, nem MP. reagem. O próprio BNDES restou calado, quando o ex presidiário saqueou seus cofres para distribuir, ao seu dispor, dinheiro a republiquetas de terceira categoria, sem condições de pagar. Assim também ocorreu com a Petrobras, com os maiores fundos de pensão, com as instituições brasileiras, saqueadas sem que uma voz se alevantasse.

Pobre da nação brasileira. Tá esperando o quê?




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