Campo Grande respira a eleição que se realizará no próximo domingo. Um tema que
gera expectativa e muita emoção, eis que, pela primeira vez na história política deste
município, duas mulheres disputam a cadeira do comando do Poder Executivo, ambas
demonstrando muita garra e disposição para atingir seus objetivos, e por isso mesmo
essa corrida eleitoral tem atraído atenção especial da população.

Vale salientar que, ambas as candidatas são jovens, bonitas e bem preparadas, e, coin-
cidentemente, evangélicas, e, por isso mesmo, tentam nestes últimos dias de campa –
nha eleitoral, convencer a maior parte da fatia representada por um imenso número
de fiéis. De acordo com os Institutos de Pesquisas, respeitados os números levantados,
a diferença no resultado final, será de uma diferença pequena, o que aumenta a expe-
ctativa quanto a vencedora.

Na medida em que os dias foram passando, a campanha foi esquentando, as candida-
tas apresentando suas propostas para resolver os problemas reclamados pela popula-
ção, assim como demonstraram onde obter os recursos necessários para levar efeito a
uma gama enorme de benefícios por todas as regiões de Campo Grande, que não para
de crescer. E com isso, a tensão foi aumentando, e talvez por se tratar de mulheres, o
nível dos discursos, foram respeitosos.

Estima-se que vivem hoje na Cidade Morena, mais de um milhão de habitantes, isso
porque, a periferia não para de crescer, e, nem sempre o trabalho dos recenseadores
do IBGE encontram dificuldades de atingir a totalidare de tantos que por aqui chegam
diariamente. Nem sempre o Orçamento Anual do Município possui dotação necessá-
ra para todas as necessidades de uma cidade em franco crescimento, advindo as difi-
culdades para os ensejos da população.

Existe um problema crônico em nossa Capital, que é o seu sistema viário, de difícil so-
lução e muito criticado pela população. Esse talvez seja o calcanhar de Aquiles para as
duas candidatas. O traçado inicial das ruas de Campo Grande tem dificultado a introdu-
ção de ações efetivas para que o trânsito possa fluir de maneira mais ordenada, evitan-
do o elevado número de acidentes, com perdas de vidas e prejuízos patrimoniais. A so-
lução encontrada até hoje por todos os gestores, foram a instalação de semáforos por
toda a cidade, mas, convenhamos, não resolvem esse grave problema.

A Democracia nos oferece uma oportunidade inédita de fazer a escolha de uma gesto-
ra, e devemos confiar na competência da eleita que poderá servir de paradigma à ou-
tras cidades do país, se obter sucesso no modelo de administração adotada pela esco-
lhida para administrar a nossa bela Cidade Morena. Que Deus as iluminem.

BENEDITO RODRIGUES DA COSTA
Economista