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Artigos • 27 ago, 2022

Os golpes com uso do PIX


( por Cláudio Henrique de Castro ) –

O consumidor é chamado para uma promoção relâmpago e tem que depositar no
PIX da “empresa” para garantir o preço anunciado.

Passado algum tempo, após o pagamento, ele cai na realidade.
O produto ou serviço não foi e nem será entregue e o vendedor não mais
responde as mensagens.

As ofertas com preços abaixo do mercado e as oportunidades imperdíveis podem
também construir uma falsa reputação nas redes sociais, comprando seguidores e
curtidas e fabricando comentários elogiosos à empresa.

Isso induz os consumidores a pagarem antecipadamente com o pix, por algo que
jamais receberão.
Como se prevenir?

Não confie em telemarketing que pede dados ou faz você digitar senhas e tudo
mais, os estelionatários se especializaram nesse tipo de central de atendimento fajuta.

Pague somente com cartão de crédito, do qual a compra pode ser cancelada ou
somente na entrega do produto.

Há sites confiáveis? Acontece que há plataformas clonadas e assim o
consumidor é induzido ao golpe.

E as referências de outras pessoas? Isso pode funcionar como um elemento de
segurança, e mesmo assim os cuidados devem ser redobrados.

É sempre recomendável a verificação da empresa que o consumidor está
contratando no site reclame aqui, que é especializado na reputação de empresas.

Outra coisa, você acaba comprando com o cartão de crédito, e o site pode
capturar seus dados, procure plataformas consagradas.

O consumidor deve acionar o serviço de aviso de débitos junto à operadora do
cartão para receber toda movimentação que realiza. Pode optar em reduzir o seu limite
de crédito, e utilizar também o cartão virtual, que tem validade limitada.

A segurança digital está cada vez mais sensível e convém discutir a
responsabilidade solidária das instituições financeiras, operadoras de cartões e bancos
quanto às medidas de prevenção e reparação de golpes digitais.

Nestes casos, colocar a culpa somente nos consumidores não faz parte da boa-fé
contratual que é obrigatória nas relações negociais.




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