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Artigos • 17 dez, 2018

Venildo Trevizan: “O que fazer?”


Para um olhar comum, tudo o que está a nosso redor parece normal, nada a acrescentar e nada a mudar. Para um olhar mais crítico e mais aguçado, certamente surgirão novidades e contratempos desafiantes.

Em qualquer empreendimento haverá a necessidade de uma revisão constante das estratégias traçadas. Caso contrário, poderão surgir situações que vão dificultar a concretização de tantos sonhos e tantos projetos. Não pode parar no meio do caminho. São necessários posicionamentos e estudos que possam dirimir dúvidas e concretizar planos.

Com certeza surgirão desafios e muitas interrogações: o que fazer? Como fazer? Até mesmo os mais preparados encontrarão dificuldade na condução de seus objetivos. Apesar das convicções pessoais, será preciso cultivar a humildade para discernir o que seja mais provável e mais justo para o momento.

Ninguém terá a chave exclusiva dos conhecimentos. Ninguém possuirá a palavra mágica para assegurar a verdade. Teremos que nos contentar com o que sabemos e partir para a aceitação da colaboração de outras pessoas, pois ninguém é dono da verdade. Somos apenas admiradores e discípulos. Todo dia é dia para recomeçar.

Esse recomeçar se alimenta de humildade e confiança que vão gerar a sabedoria. E a sabedoria iluminará a mente com seus conceitos que jamais serão definitivos. Cada dia terá suas razões e seus dilemas para interpretar e assegurar estabilidade em seu pensar e em seu agir.

Serão os pais que se convencerão da necessidade em respeitar o modo diferente de ser e de pensar dos filhos. Serão os filhos que deverão respeitar a mentalidade e as convicções de seus pais. E, nessas diferenças, descobrir maneiras de um relacionamento harmonioso. Serão maneiras diferentes de interpretar a realidade e caminhar para um único objetivo: a felicidade.

E quando surgirem dúvidas na vida pessoal ou no relacionamento familiar, o que fazer? Não precipitar respostas ou atitudes. Examinar com paciência e esperança a realidade. Sentar de frente e auscultar pacienciosamente. Dar tempo ao tempo. Recolher-se para pensar. Buscar a iluminação de Deus. As técnicas podem ajudar, mas não poderemos depender delas. O coração poderá ser mais importante. Ouvir o que o coração tem a dizer.

Precisamos saber que somos seres limitados tanto no modo de pensar quanto no modo de agir. Não poderemos nos apegar apenas àquilo que sabemos e que pensamos. Teremos que exercitar a paciência em ouvir e a calma no falar. Teremos que aceitar que poderemos estar enganados e necessitados de humildade em pedir perdão.

O perdão é fundamental. Perdoar-se por julgar que somente nós estamos com a razão. Perdoar-se de certas atitudes precipitadas em julgar o outro. E perdoar a quem pensa diferente de nós. Assim alcançaremos e celebraremos o perdão que vem do coração misericordioso de Deus.




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