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Brasil • 17 jul, 2018

ELEIÇÕES: ADVERSÁRIO NÃO SE ESCOLHE!


Eleição não é casamento onde você escolhe a noiva. Não é como ir ao cinema, com direito a ver o filme do seu agrado. Não é como ir a sorveteria e escolher o sabor.

Não é igual ir ao baile e dançar só a música preferida. Não tem disso não! Eleição é pedreira; é como disputar a Copa do Mundo: tem é que acreditar no seu potencial e ir em frente com coragem e determinação. Aliás, todas as seleções do Brasil que queriam desviar dos adversários mais perigosos tombaram no meio do caminho.

 

Coragem – (burrice e loucura não!) – é um ingrediente indispensável ao político que se propõe a disputar qualquer eleição, mesmo naquela cidade escondidinha no mapa. Se ele é candidato, presume-se que tenha algumas qualidades inerentes a figura de qualquer líder ou pretendente. Pode até não ter cultura, carisma ou habilidade – isso não importa – mas certamente há que ter coragem para enfrentar o “campo minado” da campanha eleitoral.
Dois pensamentos de ilustres brasileiros que se encaixam perfeitamente no texto. O primeiro é de Carlos Lacerda quando diz: “O futuro não é o que tememos. É o que ousamos.” O segundo é do grande Rui Barbosa: “maior que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado.” Lacerda foi combativo, sonhava em disputar a presidência da República, mas foi cassado e morreu antes de ter a chance. Rui disputou a presidência por duas vezes e mesmo perdendo não perdeu ou mudou o estilo combativo.
Nesta época de convenções partidárias, a intenção é mostrar aos candidatos a importância da participação deles no processo político, que acaba inclusive aperfeiçoando o sistema democrático, além é claro de oportunizar a participação de cada um no processo eleitoral. Todos querem ganhar, mas alguém terá que perder. Quem vencer terá que se conscientizar que não é unanimidade.  Daí a importância da disputa, do embate, ainda contra as pesquisas, algumas corretas, outras manipuladas. Aos favoritos juízo! Aos concorrentes, coragem! Vocês são importantes no contexto democrático.
O exemplo que vem do africano Zimbábue,é desastroso. Não podemos correr o risco de surgir um “Mugabe” em cada município.
        Manoel Afonso



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